Investindo Hoje
A Disputa China vs. EUA: Uma Análise Concisa

A relação sino-americana evoluiu de interdependência para intensa competição, sobretudo após as tarifas de Trump. Este artigo detalha as reações chinesas a essas taxações e desde a presidência Trump, além de explicar como a concorrência fomenta a tecnologia.
Respostas Chinesas à Taxação de Trump
Inicialmente, a China retaliou às tarifas americanas. Assim, impôs taxas equivalentes a produtos dos EUA, afetando agricultura e indústria automobilística. Ademais, buscou diversificar seus parceiros comerciais. Fortaleceu laços com Europa, Ásia e América Latina, visando menor dependência dos EUA. Consequentemente, investimentos em infraestrutura, como o Belt and Road, ganharam destaque para expandir a influência econômica global chinesa.
Outrossim, a China intensificou a autossuficiência tecnológica. Nesse sentido, o governo chinês aumentou investimentos em P&D em IA, semicondutores, biotecnologia e energias renováveis. Paralelamente, políticas incentivaram a inovação doméstica e empresas de alta tecnologia chinesas.
Competição Tecnológica sob Trump
Desde a presidência Trump, a competição sino-americana invadiu o campo tecnológico. Primeiramente, os EUA restringiram o acesso de empresas chinesas, como a Huawei, a tecnologias e mercados americanos, alegando segurança nacional. Em segundo lugar, aumentou a pressão sobre outras empresas tecnológicas chinesas, questionando suas práticas.
Em contrapartida, a China acelerou sua busca por autonomia tecnológica global. Com efeito, o país lançou planos ambiciosos, como o “Made in China 2025”, que visa tornar a China líder em alta tecnologia. Além disso, o governo chinês incentivou um ecossistema de inovação local, apoiando startups com recursos e políticas favoráveis.
A Concorrência e a Tecnologia
A disputa sino-americana impacta o avanço tecnológico global. Por um lado, a competição força ambos os países a investir em P&D. Isso resulta em inovações rápidas e novas tecnologias disruptivas. Por outro lado, a busca chinesa por autossuficiência estimula alternativas inovadoras onde antes havia dependência estrangeira.
Em suma, essa competição impulsiona o progresso tecnológico. Ela fomenta a criação de novas soluções e aprimora as existentes em vários setores.
Ações Chave da China Após a Taxação de Trump:
- A China impôs tarifas retaliatórias.
- O país diversificou parceiros comerciais.
- A China aumentou investimentos no Belt and Road.
- O governo intensificou investimentos em P&D.
- A China implementou políticas de incentivo à inovação.
Investimentos em P&D (Estimativa):
Ano | Investimento (US$ bilhões) | Variação (%) |
---|---|---|
2018 | 290 | +11.8% |
2019 | 320 | +10.3% |
2020 | 355 | +10.9% |
2021 | 390 | +9.9% |
2022 | 425 | +9.0% |
Observação: Estes valores são estimativas baseadas em dados públicos.
Conclusão
Portanto, a disputa sino-americana, iniciada pelas tarifas de Trump e intensificada durante sua presidência, gerou diversas respostas estratégicas da China. Essas ações visam mitigar os impactos econômicos e impulsionar a China como potência tecnológica autônoma. Consequentemente, essa competição estimula a inovação e o desenvolvimento tecnológico globalmente. A busca pela liderança tecnológica moldará o futuro da economia e da tecnologia nas próximas décadas.
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Cambricon Technologies reverte prejuízo e registra forte lucro

A indústria global de semicondutores segue em expansão, e a Cambricon Technologies, fabricante chinesa de chips de inteligência artificial (IA), é um exemplo desse crescimento. Conhecida como concorrente direta da Nvidia na China, a empresa divulgou resultados impressionantes no primeiro semestre de 2025.
Lucro líquido expressivo
De acordo com comunicado divulgado na noite de terça-feira, 26, a Cambricon registrou um lucro líquido de 1,04 bilhão de yuans (aproximadamente US$ 150 milhões). Esse resultado representa uma reviravolta significativa, já que no mesmo período do ano anterior a empresa havia contabilizado uma perda de 530 milhões de yuans (US$ 74,1 milhões).
Portanto, em apenas um ano, a companhia conseguiu não apenas equilibrar as contas, mas também consolidar uma posição sólida em seu setor.
Crescimento da receita
Outro dado que chama atenção é o crescimento da receita. No primeiro semestre de 2025, a Cambricon alcançou 2,88 bilhões de yuans (US$ 400 milhões), o que representa uma expansão de cerca de 4.400% em comparação ao mesmo período de 2024.
Esse desempenho demonstra que a demanda por chips de inteligência artificial está em alta, impulsionada tanto pelo avanço tecnológico quanto pela busca global por maior autonomia em semicondutores.
Fatores que explicam o resultado
Vários elementos ajudam a entender essa virada da Cambricon:
-
Aumento da procura por chips voltados para IA;
-
Investimentos em pesquisa e desenvolvimento;
-
Estratégias do governo chinês para fortalecer empresas locais;
-
Expansão no fornecimento para diferentes setores, como data centers e automotivo.
Comparação com 2024
Indicador | 2024 (1º semestre) | 2025 (1º semestre) | Variação |
---|---|---|---|
Receita | 64 milhões de yuans | 2,88 bilhões de yuans | +4.400% |
Lucro/Prejuízo líquido | -530 milhões de yuans | +1,04 bilhão de yuans | Reversão total |
Assim, a Cambricon Technologies mostra que é possível reverter um cenário adverso e alcançar resultados extraordinários em pouco tempo. Enquanto enfrenta concorrentes globais de peso, a empresa consolida sua posição como peça-chave no ecossistema de semicondutores da China. Desse modo, o desempenho da companhia em 2025 reforça o papel estratégico dos chips de inteligência artificial na economia mundial.
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Santander mantém recomendação neutra para JBS e Marfrig

O mercado de proteína animal vive um momento de atenção, e o Santander reforçou sua visão sobre os frigoríficos brasileiros. Em relatório recente, o banco reiterou recomendação neutra para JBS (BDR: JBSS32) e Marfrig (MRFG3), trazendo projeções que chamam a atenção dos investidores.
Preço-alvo e contexto
De acordo com o Santander, o preço-alvo definido é de US$ 17 para os ativos da JBS negociados em Nova York e de R$ 20 para a Marfrig. O banco ressalta que o ciclo atual da carne bovina nos Estados Unidos ainda não chegou ao fundo, o que pode prolongar o período de margens mais pressionadas para as companhias.
Portanto, mesmo diante de movimentos pontuais positivos, a recomendação neutra reflete uma visão de cautela para o curto e médio prazo.
Pressão sobre as margens
O ciclo pecuário nos EUA tem impacto direto sobre os resultados. Com oferta restrita e custos elevados, as margens ficam comprimidas, afetando tanto a JBS quanto a Marfrig.
O Santander projeta para 2026 os seguintes números:
Empresa/Unidade | Margem Ebitda projetada |
---|---|
Beef North America – JBS | -1,8% |
National Beef – Marfrig | 1,5% |
Esses percentuais evidenciam que, apesar de possíveis ganhos em outras áreas, o negócio de carne bovina norte-americana tende a continuar desafiador.
Fatores que influenciam o cenário
Entre os principais pontos destacados pelo banco, estão:
-
Oferta restrita de gado nos EUA;
-
Custos mais altos de insumos;
-
Pressão sobre preços da carne;
-
Menor previsibilidade do ciclo pecuário.
Além disso, ainda que as companhias tenham operações diversificadas globalmente, a dependência do mercado americano impacta diretamente a performance consolidada.
Assim, a decisão do Santander de manter a recomendação neutra reflete a necessidade de cautela dos investidores. Embora JBS e Marfrig sejam gigantes no setor de proteína animal, a pressão sobre margens nos Estados Unidos tende a limitar avanços expressivos no curto prazo. Portanto, acompanhar de perto o ciclo pecuário será fundamental para avaliar o momento de entrada ou reforço de posições nesses papéis.
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EUA vs. Índia: A Guerra Tarifária do Petróleo Russo

Olha, o comércio mundial já é um campo minado, e nesta segunda-feira a coisa ficou ainda mais tensa. Acontece que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avisou que vai pesar a mão nas tarifas sobre os produtos da Índia. E o motivo? Basicamente, porque a Índia está comprando petróleo da Rússia. Com isso, a decisão não só aperta o cerco contra a Índia, mas também manda um recado bem direto para o resto do mundo sobre quem pode ou não ser parceiro comercial de Washington.
O Petróleo Russo como Ponto de Discórdia
Pra gente entender o porquê disso, é preciso olhar o quadro geral. A verdade é que os Estados Unidos vêm usando sanções e tarifas como uma arma para pressionar a economia da Rússia. Então, quando um país que deveria ser um aliado, como a Índia, continua comprando petróleo russo, a Casa Branca encara isso como uma sabotagem à sua estratégia. Em outras palavras, para os americanos, essa compra de petróleo não é só um negócio, mas sim uma atitude que vai contra os seus interesses no cenário mundial.
Para deixar a situação mais fácil de entender, dá uma olhada nos detalhes:
Ator Principal | Ação Tomada | Motivação Declarada | Consequência Imediata |
---|---|---|---|
Estados Unidos | Anunciou um aumento substancial de tarifas. | Compras de petróleo russo pela Índia. | Aumento da tensão comercial com a Índia. |
Índia | Continua a importar petróleo da Rússia. | Necessidades energéticas e parcerias existentes. | Enfrenta novas barreiras econômicas dos EUA. |
Rússia | Vende petróleo para a Índia. | Busca por mercados alternativos diante das sanções. | Fortalece laços com a Índia, mas irrita os EUA. |
O Impacto para a Economia Indiana
Como resultado direto, é claro que a economia da Índia vai sentir o baque. Com as tarifas americanas mais altas, os produtos indianos vão ficar mais caros por lá, o que pode derrubar as exportações do país. Além disso, essa pressão toda coloca o governo indiano numa sinuca de bico: ou ele cede e procura petróleo em outro lugar, o que custa caro e leva tempo, ou ele aguenta o prejuízo para não desfazer a parceria com a Rússia. De um jeito ou de outro, a decisão de Trump bagunça todo o planejamento econômico da Índia.
Um Jogo de Xadrez Global
Mas no fundo, essa briga é muito maior do que parece. Ela mostra, na verdade, que as alianças no mundo todo estão mudando. Ao fazer isso, os Estados Unidos não estão só castigando a Índia; eles estão, ao mesmo tempo, testando a fidelidade de outros parceiros. A grande dúvida que fica no ar é até onde os países vão aceitar seguir as regras de Washington, principalmente quando seus próprios interesses estão em jogo. No fim das contas, o que estamos vendo é só mais uma jogada nesse xadrez gigante que é a política mundial, onde qualquer movimento pode causar uma reação em cadeia.
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