Connect with us

Investindo Hoje

Estrela: Como um Ícone Brasileiro Luta para Manter Seu Brilho

Published

on

estrela

Mesmo não estando mais no auge das décadas passadas, a Estrela continua sendo um dos nomes mais icônicos do mercado de brinquedos no Brasil. Sua trajetória, sem dúvida, é marcada por altos e baixos, entretanto, a empresa demonstra uma notável capacidade de adaptação às constantes mudanças no comportamento de consumo. Nos últimos anos, por exemplo, a Estrela diversificou seus negócios, associou sua marca a influenciadores e, notavelmente, relançou produtos que fizeram sucesso no passado. Afinal, o objetivo é claro: manter-se relevante para as novas gerações, ao mesmo tempo em que acende a chama da nostalgia nos adultos.

Do Início Humilde aos Desafios Monumentais

Fundada em 1937 por Siegfried Adler, a Estrela iniciou sua jornada com simples bonecas de pano. No entanto, rapidamente conquistou gerações com clássicos atemporais como Banco Imobiliário, Genius e Falcon. Contudo, as últimas décadas trouxeram desafios significativos. Entre eles, disputas judiciais complexas, a acirrada concorrência estrangeira impulsionada pela abertura do Plano Collor e, consequentemente, a premente necessidade de se reinventar.

Rompimentos e Batalhas Legais: O Preço da Fama

Um dos episódios mais marcantes, sem dúvida, foi o rompimento com a Mattel no final dos anos 1990. Por cerca de 30 anos, essa parceria permitiu à Estrela fabricar e comercializar a boneca Barbie no Brasil. Com o término do acordo, porém, a Estrela agiu rapidamente, relançando a boneca Susi, ausente do mercado há mais de uma década, numa tentativa de reconquistar o público brasileiro. Entretanto, a separação desencadeou uma complexa disputa judicial. A Estrela exigiu uma indenização de R$ 64,4 milhões, alegando prejuízos por ter retirado a Susi das prateleiras para favorecer as vendas da Barbie. A Justiça, por outro lado, considerou o pedido improcedente, destacando que a situação financeira da companhia já era complicada antes do rompimento.

Além da Mattel, a Estrela trava uma longa batalha judicial com a Hasbro. A multinacional norte-americana cobra milhões em royalties não pagos sobre a comercialização de 20 brinquedos, incluindo o icônico Banco Imobiliário. A Hasbro exige ainda que a Estrela transfira parte de suas marcas e destrua brinquedos que, segundo a empresa, teriam sido copiados de seus produtos. Embora a Hasbro tenha vencido em primeira e segunda instâncias, a Estrela entrou com recursos e conseguiu suspender algumas decisões, assim mantendo o Banco Imobiliário em seu portfólio.


O Homem por Trás da Guinada: Carlos Tilkian

Carlos Tilkian é a figura central da transformação da Estrela. Ele assumiu a vice-presidência da empresa em 1993, após deixar a Gessy Lever (atual Unilever). Três anos depois, Tilkian surpreendeu o mercado ao adquirir a companhia da família fundadora, os Adler. A decisão foi considerada arriscada, visto que a Estrela enfrentava uma crise severa, com estoques encalhados e dívidas volumosas de impostos não pagos. Muitos previam que a empresa seria vendida para gigantes estrangeiras ou até fecharia as portas. Tilkian, porém, apostou firmemente no poder da marca e na capacidade de reverter o cenário adverso.

Sob sua gestão, a Estrela iniciou um robusto processo de modernização, relançando clássicos como Banco Imobiliário, Detetive, Jogo da Vida e Combate. Além disso, a empresa investiu pesadamente no licenciamento de jogos inspirados em programas de TV populares, como Show do Milhão, Big Brother Brasil e No Limite. Curiosamente, a China, outrora concorrente, hoje fornece componentes eletrônicos essenciais para os brinquedos da Estrela.

Não satisfeita em apenas relançar produtos que marcaram gerações, a empresa também apostou em influenciadoras digitais e novos formatos tecnológicos para dialogar com o público mais jovem. Um exemplo notável é a boneca da youtuber Luluca, que se tornou um sucesso entre crianças e adolescentes.

Estratégias Digitais e Diversificação de Negócios

No ambiente digital, a Estrela tem se fortalecido consideravelmente com lojas oficiais em marketplaces como Shopee, Magalu, Amazon, Americanas e Mercado Livre. A principal estratégia nesses canais é focar nos chamados ‘kidults’, brinquedos nostálgicos que atraem adultos em busca de relembrar a infância. Entre os destaques dessa linha estão:

  • Falcon
  • Genius
  • Pogobol
  • Autorama Ayrton Senna
  • Coleção Moranguinho
  • Boneca Emília

Além do setor de brinquedos, a Estrela diversificou seus negócios com a criação da Estrela Beauty, marca voltada para o segmento de beleza e perfumaria infantil. Outro braço do grupo é a editora Estrela Cultural, focada em livros infantojuvenis. Fundada há cerca de cinco anos, a editora já emplacou títulos em eventos internacionais e viu suas vendas crescerem em meio ao resgate do hábito de leitura durante a pandemia.

Por fim, acesse Investindohoje.com para estar por dentro de noticias como essa!

Continue Reading
Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply

Investindo Hoje

Erros comuns dos investidores iniciantes

Published

on

Erros comuns dos investidores iniciantes

 

Ausência de planejamento financeiro

Primeiramente, investidores iniciantes sem definir objetivos claramente. Consequentemente, escolhas inadequadas prejudicam resultados sistematicamente. Além disso, falta de estratégia gera ansiedade desnecessária.

Simultaneamente, muitos ignoram reserva de emergência completamente. Portanto, resgates prematuros destroem rentabilidade acumulada. Ademais, urgências financeiras forçam liquidação em momentos inadequados.

Falta de diversificação adequada

Posteriormente, concentração excessiva caracteriza carteiras iniciantes. Entretanto, diversificação reduz riscos significativamente sempre. Logo, distribuição equilibrada protege patrimônio eficientemente.

Por exemplo, erros de investidores iniciantes incluem principalmente:

  1. Investir tudo em uma única ação
  2. Concentrar recursos em um setor apenas
  3. Ignorar diferentes classes de ativos
  4. Negligenciar diversificação geográfica internacional

Decisões baseadas em emoções

Igualmente, iniciantes permitem emoções comandarem investimentos. Assim sendo, compram no topo e vendem no fundo. Simultaneamente, FOMO (fear of missing out) prejudica timing sistematicamente.

Ademais, pânico durante quedas causa perdas desnecessárias. Consequentemente, disciplina emocional determina sucesso investidor. Posteriormente, estratégias automáticas eliminam interferência emocional.

Busca por retornos irreais

Finalmente, expectativas exageradas frustram iniciantes constantemente. Portanto, promessas de enriquecimento rápido atraem ingenuamente. Entretanto, investimentos consistentes requerem paciência fundamental.

Dessa forma, armadilhas comuns englobam especificamente:

  1. Acreditar em dicas de grupos de WhatsApp
  2. Perseguir rentabilidades impossíveis prometidas
  3. Ignorar custos e taxas dos investimentos
  4. Negligenciar estudos sobre produtos escolhidos

Adicionalmente, marketing agressivo explora inexperiência de iniciantes. Logo, educação financeira representa proteção essencial. Consequentemente, conhecimento previne golpes e frustrações.

Simultaneamente, comparações inadequadas geram ansiedade desnecessária. Portanto, cada jornada investidora possui ritmo próprio. Entretanto, consistência supera velocidade sempre no longo prazo.

GOSTOU DO CONTEÚDO? COMPARTILHE

Continue Reading

Investindo Hoje

Mulheres transformando o mercado de investimentos

Published

on

Mulheres transformando o mercado de investimentos

 

Crescimento expressivo da participação feminina

Primeiramente, mulheres aumentam participação nos investimentos exponencialmente. Consequentemente, plataformas registram crescimento de 70% em usuárias. Além disso, volumes investidos por mulheres triplicaram recentemente.

Simultaneamente, educação financeira feminina expandiu drasticamente. Portanto, cursos especializados atendem demanda crescente. Ademais, comunidades de investidoras multiplicam-se globalmente atualmente.

Abordagem diferenciada de investimento

Posteriormente, mulheres desenvolvem estratégias investidoras distintas. Entretanto, pesquisas comprovam maior disciplina feminina. Logo, carteiras administradas superam mercado consistentemente.

Por exemplo, características únicas incluem principalmente:

  1. Foco maior em sustentabilidade e ESG
  2. Horizonte de investimento mais longo
  3. Menor propensão a trading especulativo
  4. Diversificação mais criteriosa de portfólios

Liderança crescente em gestão de recursos

Igualmente, assumem posições estratégicas em gestoras. Assim sendo, fundos administrados por mulheres proliferam. Simultaneamente, performance superior atrai capital institucional progressivamente.

Ademais, venture capital feminino revoluciona startups. Consequentemente, empresas lideradas por mulheres recebem investimentos recordes. Posteriormente, retornos superam expectativas do mercado tradicionalmente.

Inovação em produtos financeiros

Finalmente, mercado desenvolve soluções específicas Femininas. Portanto, robo-advisors personalizam estratégias por gênero. Entretanto, fintechs criam plataformas exclusivamente femininas.

Dessa forma, inovações incluem especificamente:

  1. Aplicativos com interface otimizada para mulheres
  2. Consultoria financeira especializada em público feminino
  3. Fundos temáticos focados em empresas lideradas por mulheres
  4. Produtos para planejamento de aposentadoria feminina

Adicionalmente, networking feminino fortalece ecossistema investidor. Logo, grupos de investimento exclusivos proliferam rapidamente. Consequentemente, conhecimento compartilhado acelera aprendizado coletivo.

Simultaneamente, representatividade feminina influencia decisões corporativas. Portanto, empresas adaptam governança para atrair investidoras. Entretanto, diversidade de gênero melhora performance empresarial comprovadamente.

GOSTOU DO CONTEÚDO? COMPARTILHE

Continue Reading

Investindo Hoje

Investir como pessoa física vs empresa em 2025

Published

on

Investir como pessoa física vs empresa em 2025

 

Tratamento tributário diferenciado

Pessoa física vs empresa: Primeiramente, tributação varia drasticamente entre pessoa física e jurídica. Consequentemente, empresas acessam regimes tributários mais favoráveis. Além disso, planejamento fiscal corporativo oferece flexibilidade superior.

Simultaneamente, pessoa física enfrenta limitações tributárias significativas. Portanto, rendimentos seguem tabela progressiva do IR. Ademais, isenções aplicam-se apenas a valores específicos limitados.

Produtos exclusivos para cada modalidade

Posteriormente, mercado oferece investimentos exclusivos para empresas. Entretanto, pessoa física acessa produtos mais simples. Logo, complexidade aumenta conforme categoria do investidor.

Por exemplo, diferenças principais incluem especificamente:

  1. CDBs corporativos com yields superiores exclusivos
  2. Fundos institucionais vedados para pessoas físicas
  3. Debêntures incentivadas com vantagens tributárias empresariais
  4. Operações estruturadas disponíveis apenas para CNPJ

Limites e regulamentações distintas

Igualmente, reguladores estabelecem regras diferentes por categoria. Assim sendo, empresas enfrentam compliance mais rigoroso. Simultaneamente, pessoa física desfruta simplicidade operacional maior.

Ademais, valores mínimos divergem substancialmente entre modalidades. Consequentemente, produtos corporativos exigem aportes elevados. Posteriormente, liquidez varia conforme tipo de investidor.

Estratégias fiscais avançadas disponíveis

Finalmente, empresas implementam planejamentos fiscais sofisticados legalmente. Portanto, holding patrimonial otimiza tributação significativamente. Entretanto, pessoa física possui alternativas limitadas.

Dessa forma, vantagens empresariais englobam principalmente:

  1. Dedutibilidade de despesas operacionais relacionadas
  2. Compensação de prejuízos fiscais entre exercícios
  3. Escolha de regime tributário mais vantajoso
  4. Distribuição de lucros com menor tributação

Adicionalmente, empresas diversificam internacionalmente com facilidade. Logo, abertura de contas no exterior simplifica-se. Consequentemente, proteção cambial torna-se mais acessível corporativamente.

Simultaneamente, custos operacionais empresariais superam pessoa física. Portanto, contabilidade e compliance demandam investimentos. Entretanto, benefícios compensam custos frequentemente para grandes patrimônios.

GOSTOU DO CONTEÚDO? COMPARTILHE

Continue Reading

Tendência

Copyright © 2023 Investindo Hoje - todos os direitos reservados