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IBM Anuncia Investimento Bilionário

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IBM Anuncia Investimento Bilionário em Computação Quântica nos EUA: Um Marco Tecnológico e Político

Investimento Maciço em Tecnologia Nacional

Antes de mais nada, é crucial entender a magnitude desse anúncio. Recentemente, a IBM revelou um plano ambicioso para investir 150 bilhoes nos EUA.   30 bilhões serão direcionados especificamente para expandir a produção de computadores quânticos e mainframes em solo norte-americano. Não por acaso, esse movimento segue a mesma tendência de outras gigantes de tecnologia, como Nvidia e Apple, que, por sua vez, prometeram investimentos na casa de US$ 500 bilhões cada.

Detalhes do Investimento da IBM

Para ilustrar melhor a distribuição dos recursos, vejamos a tabela abaixo:

Área de Investimento Valor (em bilhões de US$) Objetivo Principal
Computação Quântica 30+ Expansão de fábricas e pesquisa avançada
Mainframes Incluído nos US$ 30 bi Modernização de data centers estratégicos
Outros Projetos de TI 120 Infraestrutura e desenvolvimento de IA

Vale ressaltar que esses investimentos ocorrerão principalmente em novas instalações industriais.

Contexto Político e Econômico

Diante desse cenário, vários analistas financeiros interpretam esse anúncio como uma resposta direta às políticas econômicas do governo Trump, que incluem:

✔ Tarifas de importação que, por um lado, protegem a indústria local, mas por outro, elevam os custos operacionais
✔ Incentivos fiscais para empresas que optarem pela fabricação doméstica
Redução de contratos governamentais (a IBM, aliás, teve 15 contratos cancelados recentemente)

Conforme Gil Luria, analista-chefe da DA Davidson, explicou:

“Embora a IBM mantenha seu compromisso genuíno com a tecnologia quântica, é evidente que esse valor extraordinário serve também como um gesto estratégico para a administração atual.”

O Estado Atual da Computação Quântica

Ao mesmo tempo que esses investimentos surgem, vale examinar os recentes avanços no setor:

  1. Google

    • Recentemente, em dezembro, lançou uma nova geração de chips quânticos

    • Segundo seus executivos, aplicações comerciais devem chegar em 5 anos

  2. Nvidia

    • Por outro lado, seu CEO Jensen Huang é mais conservador

    • Em suas projeções, usos práticos só devem aparecer em 20 anos

  3. IBM

    • Atualmente, opera uma das maiores redes quânticas globais

    • Inclusive, seus sistemas são milhares de vezes mais potentes que computadores tradicionais

Impactos e Expectativas do Mercado

Analisando mais profundamente, esse investimento trará consequências múltiplas:

Por um lado:

  • Certamente gerará milhares de empregos especializados

  • Potencialmente colocará os EUA na liderança da corrida quântica

  • Progressivamente reduzirá a dependência de cadeias globais de suprimentos

Contudo, especialistas levantam dúvidas pertinentes:
Até que ponto os prazos para aplicações práticas são realistas
Como ficará o equilíbrio após os cortes nos contratos governamentais
Se de fato todo o valor prometido será efetivamente aplicado

Uma Jogada Multifacetada

Em síntese, a IBM claramente busca se alinhar com as políticas de “America First”, enquanto simultaneamente acelera sua competitividade na computação quântica. Embora aspectos políticos influenciem esse movimento, a verdade incontestável é que os EUA estão dando um salto na produção tecnológica doméstica. Portanto, esse anúncio pode muito bem representar um ponto de virada histórico.

Finalmente, cabe acompanhar atentamente não apenas a execução desses investimentos, mas também as reações do mercado e das concorrentes nos próximos trimestres. Afinal, na era da tecnologia quântica, cada movimento estratégico pode redefinir o futuro da computação global.

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Vale Analisa Impacto de Tarifas dos EUA

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Presidente da Vale Comenta Tarifas Recíprocas de Trump

Primeiramente, é importante destacar que o presidente da Vale (VALE3), Gustavo Pimenta, afirmou nesta sexta-feira (25) que as tarifas recíprocas impostas pelo governo dos EUA ainda não afetaram significativamente as operações da mineradora. Durante a teleconferência sobre os resultados do 1º trimestre de 2025, Pimenta enfatizou que, embora a situação seja monitorada de perto, até o momento não houve impactos relevantes.

“Até agora, ainda não percebemos impacto direto em nossas operações ou resultados financeiros. Contudo, estamos acompanhando a situação cuidadosamente, pois ela pode evoluir rapidamente. Além disso, estamos atentos ao desempenho do PIB global, que influencia diretamente o mercado de commodities”, declarou o CEO.

Resultados Financeiros e Perspectivas para 2025

Apesar dos desafios, a Vale apresentou um desempenho considerado satisfatório no primeiro trimestre. Entretanto, é preciso considerar que o lucro líquido registrou queda de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Principais Destaques do Trimestre

 Em primeiro lugar, a empresa conseguiu reduzir custos operacionais significativamente
Ao mesmo tempo, houve aumento no volume de vendas, especialmente para o mercado asiático
Por outro lado, os preços do minério de ferro continuam pressionando os resultados
Finalmente, os investimentos em descarbonização seguem como prioridade estratégica

Tabela Comparativa: 1T25 vs 1T24

Indicador 1T25 1T24 Análise
Lucro Líquido R$ X bi R$ Y bi Queda de 17%
Volume de Vendas Z Mt W Mt Crescimento de A%
Custos Operacionais R$ C bi R$ D bi Redução de B%

Mercado Chinês: Oportunidades e Desafios

No que diz respeito ao mercado chinês, a situação apresenta aspectos positivos e negativos. Por um lado, há sinais de recuperação na demanda por aço. Por outro lado, ainda persistem incertezas sobre o ritmo dessa recuperação.

Rogério Nogueira, vice-presidente executivo comercial, comentou:

“Na China, observamos, por um lado, maior confiança do mercado, mas por outro, ainda há cautela por parte dos investidores. Todavia, acreditamos que o país continuará sendo nosso principal mercado no médio prazo”

 Cenário Atual e Perspectivas Futuras

Em síntese, a Vale enfrenta um momento de transição no mercado global de commodities. Embora as tarifas americanas não tenham impactado as operações até agora, é fundamental manter a atenção. Ademais, a recuperação do mercado chinês será crucial para os resultados dos próximos trimestres.

Por fim, a empresa mantém seu compromisso com a sustentabilidade e a descarbonização, fatores que, gradualmente, estão se tornando diferenciais competitivos no setor. Dessa forma, apesar dos desafios imediatos, a perspectiva de longo prazo permanece positiva.

Para mais informações com essa, acesse https://investindohoje.com/
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Falas de Trump Abalam Mercados e Impactam ADRs Brasileiras

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ADRs

Em um dia marcado por forte aversão ao risco nos mercados internacionais, o índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR (BR20) registrou uma queda de 0,42%, fechando aos 16.244,56 pontos nos Estados Unidos nesta segunda-feira (21). Similarmente, o ETF EWZ, que representa o desempenho das ações brasileiras, recuou 0,12%, cotado a US$ 25,19. Apesar de a B3 permanecer fechada devido ao feriado prolongado da Páscoa, os recibos de ações de empresas brasileiras mantiveram sua negociação em solo americano.

Reflexo da Instabilidade nos EUA

Consequentemente, os papéis brasileiros acompanharam o movimento negativo das bolsas dos EUA, que experimentaram um dia particularmente difícil. De fato, os principais índices acionários americanos encerraram o pregão com perdas superiores a 2%. A principal razão para essa instabilidade reside nas novas declarações do presidente Donald Trump, que voltou a criticar publicamente o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

Em sua conta pessoal em uma rede social, Trump intensificou suas críticas a Powell, referindo-se a ele como um “perdedor” e atribuindo-lhe o apelido de “Sr. Tarde Demais”. Ademais, o presidente americano pressionou por uma antecipação nos cortes de juros por parte do Federal Open Market Committee (Fomc).

Como resultado direto dessas declarações, o S&P 500 sofreu uma queda de 2,36%, finalizando em 5.157,81 pontos. Do mesmo modo, o Nasdaq Composite recuou 2,50%, atingindo os 15.878,68 pontos. Finalmente, o Dow Jones Industrial Average apresentou uma baixa de 2,47%, encerrando em 38.159,19 pontos.

Aversão ao Risco e Busca por Segurança

Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, analisou o cenário, destacando o forte sentimento de aversão ao risco que dominou a sessão. Além da expressiva queda nos principais índices acionários dos EUA, observou-se uma nova elevação nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano e um enfraquecimento do dólar em relação às moedas dos países desenvolvidos. Nesse contexto, o índice DXY atingiu a mínima dos últimos 15 meses.

Adicionalmente, seguindo a tendência observada em episódios recentes de “risk-off” nos EUA, o ouro disparou para um novo recorde, ultrapassando a marca de US$ 3.400 por onça. Simultaneamente, o franco suíço, tradicionalmente considerado um porto seguro para investidores, registrou uma alta superior a 1% frente ao dólar americano.

Impacto das Políticas de Trump e Tensões Geopolíticas

“O mercado reage ao aumento das incertezas relacionadas às políticas do governo Trump neste início de mandato”, explicou Shahini. Nesse momento, as preocupações se concentram especialmente na independência do Federal Reserve, em decorrência das fortes críticas do presidente Trump à atual política de juros do Banco Central americano e dos rumores sobre uma possível demissão de Jerome Powell.

“Este, sem dúvida, é um ponto de extrema sensibilidade, com potencial para gerar grande volatilidade nos mercados dos EUA e provocar uma fuga de ativos dolarizados”, alertou o especialista.

Outrossim, Shahini comentou sobre o limitado progresso nas negociações comerciais entre os países afetados por tarifas, sinalizando que esse fator de risco pode se estender além do período inicial de 90 dias previsto. “Outra preocupação crescente é a relação entre Estados Unidos e China, com temores de que a escalada das disputas comerciais ultrapasse as questões econômicas e envolva elementos geopolíticos mais amplos.”

Apesar de o mercado brasileiro ter sido beneficiado pelo feriado local, evitando uma exposição direta ao movimento global, o especialista ressaltou que há novamente pressão sobre as moedas emergentes pares do real, decorrente do ambiente de maior aversão ao risco e da queda nos preços das commodities.

Desempenho dos ADRs Brasileiros

O BR20, como mencionado anteriormente, acompanha o desempenho dos ADRs das principais companhias do Brasil. Por sua vez, o EWZ é o principal ETF brasileiro negociado no mercado americano, replicando o índice MSCI Brazil.

No pregão desta segunda-feira, a maior queda entre os ADRs foi registrada pela Embraer, com um recuo de 3,38%. Logo em seguida, a BRF apresentou uma baixa de 2,48%. Os recibos da Petrobras também fecharam em queda, com variações de -1,11% e -0,95%. Contudo, os ADRs da Vale apresentaram uma leve alta de 0,11%.

A tabela a seguir detalha a cotação e a variação percentual dos principais ADRs brasileiros em relação ao último fechamento:

Empresa COTAÇÃO (US$) VARIAÇÃO (%)
Azul 1,53 -1,92
Eletrobras 7,25 0,35
Ambev 2,40 -0,41
CSN 1,51 -0,33
TIM Brasil 15,31 -0,26
Itaú Unibanco 5,69 0,44
Banco Santander (Brasil) 4,72 0,43
Bradesco 2,23 0,68
Sabesp 18,71 -0,11
Petrobras 10,71 -1,11
Petrobras 11,51 -0,95
Embraer 42,08 -3,38
Gerdau 2,51 -1,18
Telefônica Brasil 9,00 -0,61
Cemig 1,73 -0,57
Vale 9,11 0,11
Suzano 8,96 0,00
Cosan 4,88 -0,51
Sendas Distribuidora 962,67 0,00
BRF 3,54 -2,48

Em resumo, as declarações de Donald Trump e as crescentes incertezas no cenário global geraram um ambiente de aversão ao risco que impactou negativamente os mercados americanos e, consequentemente, os ADRs das empresas brasileiras. Portanto, investidores devem permanecer atentos aos desdobramentos das políticas americanas e às tensões geopolíticas, que podem continuar a influenciar a volatilidade nos mercados financeiros.

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Dólar em Risco: Tarifas de Trump e Ameaça à Confiança Global

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No intrincado cenário da economia global, as moedas flutuam incessantemente, impulsionadas por receios inflacionários, intervenções de bancos centrais e uma miríade de outros fatores. Contudo, entre as diversas ameaças que as tarifas implementadas pelo governo de Donald Trump representam para a economia americana, emerge um perigo peculiar: uma possível liquidação do dólar. De fato, economistas manifestam crescente preocupação de que a recente depreciação da moeda americana não seja meramente conjuntural, mas sim um reflexo de algo muito mais sinistro. Em outras palavras, a tentativa de Trump de remodelar o comércio global pode estar erodindo um alicerce fundamental: a confiança nos Estados Unidos.

O Pilar do Domínio: Confiança e o Dólar

O domínio do dólar no comércio internacional e como um ativo de refúgio seguro não se construiu da noite para o dia. Pelo contrário, foi um processo meticuloso, nutrido por décadas de políticas governamentais. Consequentemente, essa hegemonia proporcionou aos Estados Unidos vantagens inestimáveis. Por exemplo, manteve baixos os custos dos empréstimos americanos e permitiu que Washington projetasse poder no cenário global. No entanto, essas vantagens colossais correm o risco de desaparecer caso a confiança nos Estados Unidos continue a se deteriorar. Nesse sentido, o economista Barry Eichengreen, da Universidade da Califórnia, Berkeley, adverte: “A confiança e a dependência globais no dólar foram construídas ao longo de meio século ou mais, mas podem se perder num piscar de olhos.”

A Queda Preocupante: Números que Alarmam

Desde meados de janeiro, o dólar americano sofreu uma queda notável de 9% em relação a uma cesta de moedas. Essa, sem dúvida, representa uma depreciação rara e acentuada, levando a moeda ao seu patamar mais baixo em três anos. Embora muitos investidores, apreensivos com as políticas de Trump, não acreditem em uma destituição imediata do dólar de sua posição como moeda de reserva mundial, prevendo, em vez disso, um declínio mais gradual, o impacto potencial já é motivo de grande preocupação. Afinal, os benefícios que seriam perdidos são vastos e significativos.

Benefícios em Risco: O “Privilégio Exorbitante”

Considerando que grande parte das transações de bens em todo o mundo é realizada em dólares, a demanda pela moeda americana se manteve robusta. Mesmo diante de um cenário em que os Estados Unidos dobraram sua dívida federal em apenas 12 anos e implementaram outras ações que normalmente levariam os investidores a buscar refúgio em outras moedas, o dólar se sustentou. Essa resiliência permitiu que o governo, os consumidores e as empresas americanas obtivessem empréstimos a taxas anormalmente baixas, impulsionando o crescimento econômico e elevando os padrões de vida.

Ademais, o domínio do dólar confere aos Estados Unidos uma ferramenta geopolítica poderosa. Através dele, o país pode exercer pressão sobre nações como Venezuela, Irã e Rússia, restringindo seu acesso a uma moeda essencial para o comércio internacional. Agora, esse “privilégio exorbitante”, como os economistas o denominam, encontra-se subitamente em xeque.

Contraponto e Incertezas: Outras Perspectivas

Nem todos, entretanto, concordam que a principal causa da desvalorização do dólar seja a erosão da confiança nos Estados Unidos. Por exemplo, Steve Ricchiuto, economista da Mizuho Financial, argumenta que a fragilidade da moeda americana reflete a expectativa de um aumento da inflação, impulsionado pelas próprias tarifas implementadas por Trump. Mesmo que os investidores se sintam menos confortáveis em manter dólares em suas carteiras, Ricchiuto pondera que as alternativas são limitadas. O Teste de Limites: Imprevisibilidade e Consequências

Apesar da ausência de alternativas imediatas, Trump está, inegavelmente, testando os limites da confiança global no dólar.

Conclusão

Em suma, a queda do dólar levanta sérias questões sobre o impacto das políticas comerciais de Donald Trump na posição dos Estados Unidos na economia global.  Portanto, é crucial observar atentamente os próximos desenvolvimentos e as consequências a longo prazo dessas políticas.

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