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Investimento: Vale Negocia Venda em Energia Renovável

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Vale Avança em Negociações com a GIP para Venda de Ativos de Energia

A Vale (VALE3) está em estágio avançado nas negociações para vender uma participação majoritária na Aliança Energia e no complexo solar Sol do Cerrado para a gestora Global Infrastructure Partners (GIP). De acordo com fontes próximas ao assunto, a operação prevê a alienação de 70% dos ativos.

Disputa pela Aquisição

Além da GIP, outras empresas de peso também demonstraram interesse no negócio, como a Casa dos Ventos e a China Three Gorges (CTG) Brasil. No entanto, ambas decidiram não prosseguir com o processo, deixando a GIP como principal candidata para avançar nas negociações.

Embora a transação ainda não esteja completamente fechada, uma das fontes revelou que a Vale escolheu a GIP para prosseguir com as tratativas. A mineradora, no entanto, afirmou que continua avaliando potenciais parceiros para a Aliança Energia.

Declarações das Empresas

A Vale declarou que, até o momento, não há um acordo formal ou decisão definitiva sobre quem será o futuro parceiro.

“Neste momento, não há qualquer instrumento vinculante ou decisão tomada a respeito de quem será o potencial parceiro ou sua estrutura de capital”, disse a empresa em comunicado.

A GIP, por sua vez, optou por não comentar as negociações.

A notícia foi divulgada inicialmente pelo Faria Lima Journal, que destacou o avanço das conversas entre Vale e GIP.

Histórico e Detalhes da Transação

A Vale assumiu o controle total da Aliança Energia no ano passado, adquirindo os 45% restantes que pertenciam à Cemig por R$ 2,7 bilhões. Agora, a mineradora pretende vender a maior parte desse ativo para se concentrar em seu core business.

Uma das fontes indicou que a GIP poderá pagar entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões pela participação majoritária na subsidiária da Vale e no complexo solar.

Capacidade de Geração de Energia

A Aliança Energia possui um parque gerador diversificado, composto por usinas hidrelétricas e parques eólicos, com uma capacidade instalada de 1,3 gigawatt.

Por sua vez, o complexo solar Sol do Cerrado, que não faz parte do portfólio da Aliança, também está sendo negociado. Com uma capacidade de 766 megawatts-pico (MWp), ele está localizado no estado de Minas Gerais e representa um dos maiores projetos solares do país.

Expectativas para o Futuro

Com a possível entrada da GIP, a expectativa é de que a parceria possa trazer mais investimentos para expandir a capacidade de geração e melhorar a eficiência operacional dos ativos. Além disso, o setor de energia renovável deve se fortalecer ainda mais, especialmente com o crescente interesse de grandes gestoras em projetos sustentáveis no Brasil.

A venda de parte da Aliança Energia e do complexo solar marca mais um passo importante na estratégia da Vale de se reposicionar no mercado, buscando parceiros que possam agregar valor aos seus projetos de energia renovável. Enquanto as negociações avançam, o mercado segue atento aos desdobramentos dessa transação bilionária, que promete movimentar o setor energético brasileiro nos próximos meses.


 

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Mercado de investimentos: ajustes, oportunidades e desafios

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Cenário macroeconômico e projeções fiscais

Nas últimas semanas, o mundo dos investimentos foi marcado por mudanças relevantes tanto no cenário internacional quanto no ambiente doméstico. Inicialmente, o relatório Prisma Fiscal, divulgado nesta sexta-feira, revelou que economistas reduziram as projeções para a dívida pública bruta brasileira para 2025 e 2026. Por outro lado, as estimativas para o resultado primário pioraram, indicando aumento das despesas do governo central. Assim, a expectativa é de déficit primário de R$ 74,7 bilhões em 2025 e R$ 81,4 bilhões em 2026, valores que se distanciam das metas oficiais de equilíbrio fiscal. Portanto, o mercado segue atento à sustentabilidade das contas públicas, especialmente diante do aumento de gastos e das recentes mudanças no IOF, que provocaram impasse político e reação negativa entre investidores e parlamentares.

Movimentações nas bolsas e tendências globais

Enquanto isso, o mês de maio trouxe certo alívio aos mercados globais. Graças à trégua temporária na guerra comercial entre Estados Unidos e China, além da manutenção dos juros pelo Federal Reserve, as bolsas americanas fecharam o mês em alta. Consequentemente, a Nasdaq subiu cerca de 10% e, paralelamente, o Ibovespa atingiu sua máxima histórica nominal, acumulando valorização de 23% em dólares no ano. Embora o dólar global tenha recuado, o real perdeu força, fechando maio a R$ 5,73. Diante desse cenário, muitos especialistas recomendam diversificar a carteira, aproveitando oportunidades tanto no mercado internacional quanto em ativos brasileiros.

Ações recomendadas e fluxo estrangeiro

Ao mesmo tempo, as recomendações para junho destacam o Itaú Unibanco como a ação mais sugerida por bancos e casas de análise. Petrobras e Eletrobras também aparecem entre os destaques, refletindo o interesse dos investidores estrangeiros, que já aportaram R$ 21 bilhões no Brasil em 2025. Dessa forma, a combinação de moeda desvalorizada e preços atrativos impulsiona o fluxo internacional para a bolsa brasileira. Além disso, a perspectiva de queda da Selic em 2026 e lucros corporativos resilientes criam um ambiente favorável para a renda variável.

Mudanças tributárias e impactos na renda fixa

Por outro lado, o governo anunciou novas regras para tributação de investimentos, incluindo a cobrança de imposto de renda sobre fundos imobiliários (FIIs) e Fiagros a partir de 2026, além de alterações no IOF. Como resultado, investidores em renda fixa e produtos isentos, como LCIs e LCAs, podem ser os mais prejudicados, já que perderão parte da vantagem tributária. Portanto, muitos gestores avaliam migrar para estratégias mais eficientes, buscando maior rentabilidade líquida.

 cautela e diversificação como estratégias

Em resumo, o ambiente de investimentos em junho exige atenção redobrada. Apesar do otimismo com a bolsa e o fluxo estrangeiro, as incertezas fiscais e as mudanças regulatórias pedem cautela. Assim, diversificar entre renda variável, ativos no exterior e produtos de diferentes classes pode ser o caminho mais seguro para atravessar este momento de transição no mercado financeiro

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Títulos Pós-Fixados: Segurança Atrelada à Taxa Básica

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Os títulos pós-fixados são investimentos que oferecem uma combinação atrativa de segurança e potencial de rentabilidade, principalmente em cenários de juros elevados. Eles funcionam de forma simples: a remuneração é atrelada a um índice econômico, geralmente a taxa Selic ou o CDI, o que garante que o rendimento acompanhe as oscilações desses indicadores ao longo do tempo.

Como Funcionam os Títulos Pós-Fixados

Portanto, Ao investir em um título pós-fixado, você concorda em receber uma rentabilidade que será definida apenas no momento do resgate. Ou seja, o valor exato do rendimento só é conhecido no vencimento do título, pois depende da variação do índice de referência durante o período de aplicação. Por isso, esses títulos são especialmente indicados quando há expectativa de alta ou manutenção dos juros básicos da economia.

Exemplos de Títulos Pós-Fixados

  • Tesouro Selic (título público federal)

  • CDBs atrelados ao CDI (emitidos por bancos)

  • Fundos DI e outros produtos de renda fixa pós-fixados

Vantagens dos Títulos Pós-Fixados

  • Proteção contra oscilações negativas da economia, já que acompanham a taxa básica de juros.

  • Rentabilidade potencialmente maior em períodos de alta da Selic ou do CDI.

  • Segurança, pois muitos desses títulos contam com garantias do governo ou do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Desvantagens e Pontos de Atenção

  • Rentabilidade incerta: o investidor só sabe o rendimento exato no vencimento.

  • Em caso de resgate antecipado, pode haver variações negativas devido à marcação a mercado.

  • Menor previsibilidade em relação aos títulos prefixados, que têm taxa fixa definida no momento da aplicação.

Comparativo: Pós-Fixados, Prefixados e Híbridos

Tipo de Título Rentabilidade Previsibilidade Melhor Cenário
Pós-fixado Atrelada ao CDI/Selic Baixa Juros em alta ou estáveis
Prefixado Taxa fixa definida Alta Juros em queda
Híbrido Fixa + índice (ex: IPCA) Média Proteção contra inflação

Quando Vale a Pena Investir em Títulos Pós-Fixados?

  • Quando a expectativa é de alta ou manutenção da taxa Selic.

  • Para quem busca segurança e liquidez, como em reservas de emergência.

  • Se o objetivo é acompanhar o rendimento do mercado sem se expor a grandes riscos.

Dicas para Investidores

  • Prefira títulos pós-fixados em cenários de incerteza ou tendência de alta dos juros.

  • Avalie o prazo do título em relação aos seus objetivos financeiros.

  • Diversifique entre diferentes emissores e prazos para reduzir riscos.

Resumo das Características dos Títulos

  •  Rentabilidade atrelada à taxa Selic ou CDI
  • Segurança, principalmente nos títulos públicos e CDBs garantidos pelo FGC

  • Indicação para cenários de juros altos

  • Rentabilidade final conhecida apenas no vencimento

Por fim, títulos pós-fixados são uma escolha estratégica para quem busca segurança e deseja aproveitar o cenário de juros elevados, mantendo o poder de compra e a flexibilidade para ajustar a carteira conforme o ambiente econômico

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Investimentos em Infraestrutura Sofrem com Juros Altos

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A notícia mais comentada hoje no universo dos investimentos gira em torno do impacto dos juros elevados no Brasil, especialmente sobre o setor de infraestrutura. Esse tema domina as discussões porque afeta diretamente o ritmo de crescimento econômico e a confiança de investidores nacionais e estrangeiros.

Por que os juros altos preocupam tanto?

Em primeiro lugar, a taxa básica de juros (Selic) está em patamares elevados, o que encarece o crédito e dificulta a aprovação de novos financiamentos para grandes projetos. Segundo Luciana Costa, diretora do BNDES, a expectativa é que os financiamentos para infraestrutura em 2025 não ultrapassem R$ 80 bilhões justamente por causa desse cenário desfavorável. Além disso, muitos projetos acabam sendo adiados, pois as empresas preferem aguardar condições melhores antes de investir em expansão ou novas obras.

Principais Setores Impactados

  • Energia

  • Saneamento

  • Logística

  • Rodovias

Apesar do cenário, a estabilidade regulatória do Brasil ainda atrai investidores internacionais. No entanto, a alta dos juros limita o volume de recursos disponíveis para financiar o crescimento desses setores estratégicos.

Como o BNDES Está Reagindo

O BNDES, ciente dos desafios, tem buscado alternativas para mitigar os efeitos dos juros altos. Por exemplo, o banco passou a adquirir debêntures de infraestrutura, que contam com incentivos fiscais, para dar mais segurança aos operadores e garantir que, caso os juros baixem, as condições dos financiamentos possam melhorar.

Medidas em Destaque

  • Aquisição de debêntures incentivadas

  • Ofertas em fases para maior flexibilidade

  • Apoio a concessões com condições ajustáveis

Oportunidades e Desafios para o Investidor

Embora o momento exija cautela, surgem oportunidades interessantes em renda fixa, especialmente nos títulos atrelados à inflação e ao CDI. Com juros altos, esses papéis oferecem rentabilidade superior, ao mesmo tempo em que protegem o poder de compra do investidor.

Dicas para Investir em 2025

  • Diversifique entre renda fixa e variável

  • Acompanhe as tendências globais e locais

  • Reavalie seu perfil de risco periodicamente

  • Considere fundos de infraestrutura e debêntures incentivadas

Tabela: Comparativo de Alternativas de Investimento

Tipo de Investimento Vantagem Principal Risco Atual
Títulos pós-fixados (CDI/Selic) Rentabilidade alta e segurança Baixo
Debêntures de infraestrutura Incentivo fiscal, potencial alto Médio
Fundos imobiliários Renda mensal, proteção inflacionária Médio
Ações de infraestrutura Potencial de valorização Alto

Considerações Finais

Em resumo, o debate sobre os juros altos e seu impacto nos investimentos em infraestrutura domina o noticiário hoje. Enquanto o BNDES busca soluções para manter o setor aquecido, investidores atentos podem encontrar boas oportunidades, desde que diversifiquem e acompanhem de perto o cenário econômico. Afinal, adaptar-se rapidamente às mudanças é essencial para aproveitar o melhor momento do mercado.

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