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STOXX 600: Maior Queda do Ano em Meio a Tensões Comerciais

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Mercados Europeus Enfrentam Forte Queda em Meio a Tensões Comerciais

Queda Histórica do STOXX 600

Nesta quarta-feira, o índice pan-europeu STOXX 600 registrou sua maior queda diária desde o início do ano. Esse declínio ocorreu em meio ao aumento das expectativas de uma guerra comercial entre países, impulsionada pelas recentes ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump.

O índice encerrou o pregão com uma queda de 0,91%, atingindo 552,10 pontos.

Ameaças Tarifárias e Impacto Global

Trump anunciou sua intenção de impor tarifas de 25% sobre produtos como automóveis, semicondutores e medicamentos importados pelos EUA. Enquanto isso, a China já se encontra em uma guerra comercial com os Estados Unidos. Além disso, a Comissão Europeia está analisando a possibilidade de aumentar as cotas livres de tarifas sobre importações de aço, em resposta às tarifas norte-americanas sobre metais básicos.

Axel Rudolph, analista técnico sênior do IG Group, destacou que a União Europeia provavelmente tentará apaziguar Trump. Para isso, possivelmente reduzirá algumas tarifas sobre determinados produtos, como os veículos norte-americanos.

Setores Mais Afetados

Os setores mais impactados pelas tensões comerciais foram:

  • Automobilístico: queda de 1,5%, sendo o mais sensível às tarifas.
  • Construção e materiais: liderou as perdas, com destaque para a Heidelberg Materials e a Holcim, ambas rebaixadas pela Morgan Stanley.
  • Serviços públicos: avanço de 0,6%, pois são considerados mais resilientes às incertezas econômicas.

Sentimento do Mercado e Volatilidade

Entretanto, outro fator que pressionou os mercados foi o tom mais agressivo de autoridades do Banco Central Europeu. Como resultado, um indicador de volatilidade das ações da zona do euro subiu 1,25 ponto, atingindo 17,4 pontos, o maior nível das últimas duas semanas.

Desempenho dos Índices Europeus

Apesar das quedas recentes, o STOXX 600 ainda acumula uma alta de aproximadamente 8% no ano, superando o desempenho do S&P 500, que registra uma alta de 4,1%.

Abaixo está o desempenho dos principais índices europeus no fechamento do pregão:

Cidade Índice Variação (%) Pontuação Final
Londres FTSE 100 -0,62% 8.712,53
Frankfurt DAX -1,80% 22.433,63
Paris CAC-40 -1,17% 8.110,54
Milão FTSE/MIB -0,53% 38.348,16
Madri Ibex-35 -1,63% 12.929,40
Lisboa PSI20 -0,19% 6.674,71

Considerações Finais

Por fim, diante desse cenário, os investidores permanecem atentos aos próximos desdobramentos das tensões comerciais e políticas tarifárias. Com a incerteza econômica em alta, os mercados podem continuar voláteis nas próximas semanas.

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Fevereiro no Ibovespa: Um Mês Volátil

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Ibovespa em Fevereiro: Queda Geral e Destaques Isolados em Meio à Turbulência

Primeiramente, o Ibovespa encerrou o mês de fevereiro com uma queda de 2,64%. Ou seja, o mercado acionário brasileiro enfrentou um período de turbulência, influenciado por diversos fatores. Além disso, o recente avanço dos juros futuros, impulsionado pela preocupação com a inflação, desempenhou um papel significativo na baixa do índice.

Fatores Externos e Internos que Impactaram o Ibovespa

Contudo, os temores externos, como o encontro tenso entre Volodymyr Zelensky e Donald Trump, na Casa Branca, também contribuíram para a instabilidade do mercado. Ademais, a combinação de fatores internos e externos criou um cenário desafiador para os investidores.

Destaques Positivos: Ações que Desafiaram a Tendência

No entanto, em meio à queda geral, algumas ações se destacaram com altas expressivas. Em outras palavras, Carrefour Brasil (CRFB3), Embraer (EMBR3) e Ambev (ABEV3) registraram ganhos superiores a 10%. Além disso, outras três ações subiram mais de 5%, demonstrando resiliência em um mercado em baixa.

Maiores Altas do Ibovespa em Fevereiro

Ticker Cotação (R$) Variação no Mês (%)
CRFB3 7,25 17,12
EMBR3 69,72 16,28
ABEV3 12,22 10,09
COGN3 1,52 7,80
ELET3 38,22 5,70
ELET6 41,97 5,37

Destaques Negativos: Ações que Sofreram Quedas Significativas

Por outro lado, algumas ações sofreram quedas acentuadas, com cinco delas registrando perdas superiores a 20%. Ou seja, Azzas 2154 (AZZA3), Vamos (VAMO3), Braskem (BRKM5), Vivara (VIVA3) e MRV&Co (MRVE3) foram as maiores baixas do Ibovespa em fevereiro.

Maiores Baixas do Ibovespa em Fevereiro

Ativo Cotação (R$) Variação no Mês (%)
AZZA3 26 -23,87
VAMO3 3,81 -21,28
BRKM5 10,97 -20,56
VIVA3 17,06 -20,39
MRVE3 4,51 -20,04

Análise dos Destaques Positivos

  • Carrefour (CRFB3): A varejista de alimentos registrou fortes ganhos, impulsionados por resultados do quarto trimestre acima das expectativas e pela notícia de potencial deslistagem de suas ações.
  • Embraer (EMBR3): A fabricante de aeronaves teve um mês movimentado, com pedidos recordes de jatos executivos e resultados financeiros sólidos.
  • Ambev (ABEV3): A gigante de bebidas apresentou resultados do quarto trimestre melhores do que o esperado, com custos mais baixos e estratégias bem-sucedidas de precificação.
  • Cogna (COGN3): A expectativa pela temporada de resultados do quarto trimestre guiou a alta das ações da Cogna, com recomendações positivas de analistas.
  • Eletrobras (ELET3; ELET6): O acordo com o governo brasileiro referente à ADI 7.385 impulsionou as ações da companhia elétrica.

Análise dos Destaques Negativos

  • Azzas 2154 (AZZA3): A varejista, fruto da fusão da Arezzo e do Grupo Soma, registrou forte queda, apesar de projeções positivas para seus resultados.
  • Vamos (VAMO3): A locadora de automóveis, atrelada às perspectivas macroeconômicas, sofreu com a correção do mercado após uma alta anterior.
  • Braskem (BRKM5): A petroquímica apresentou prejuízo líquido no quarto trimestre, impactado pela queda dos spreads no mercado internacional.
  • Vivara (VIVA3): A rede de joalherias enfrentou ruídos de governança com a destituição do diretor de Marketing.
  • MRV (MRVE3): A construtora foi impactada pela alta dos juros futuros e por resultados do quarto trimestre abaixo das expectativas.

Em suma, o Ibovespa enfrentou um fevereiro desafiador, com queda geral impulsionada por fatores internos e externos. No entanto, algumas ações se destacaram com altas expressivas, demonstrando resiliência em meio à turbulência. Por outro lado, algumas ações sofreram quedas acentuadas, refletindo os desafios enfrentados por seus respectivos setores. A análise dos destaques positivos e negativos fornece insights valiosos sobre o desempenho do mercado acionário brasileiro em fevereiro e as perspectivas para o futuro.

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Riscos no Crédito: Alerta do Banco Central

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Comitê de Estabilidade Financeira do Banco Central Alerta para Riscos no Crédito

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O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) do Banco Central se reuniu nesta semana para avaliar o atual cenário econômico. Durante a reunião, os membros identificaram desafios significativos para a concessão de crédito, especialmente devido ao aumento dos juros, ao comprometimento da renda das famílias e ao alto nível de endividamento de pessoas físicas e empresas. Diante desse panorama, o comitê enfatizou a necessidade de cautela e diligência adicionais ao liberar novos financiamentos.

Deterioração das Condições de Crédito

Após dois dias de discussões, o Comef divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira, destacando que, apesar da estabilidade no crescimento do crédito no quarto trimestre de 2024, os dados mais recentes indicam um enfraquecimento das condições de oferta de crédito. Os principais pontos observados foram:

  • Maior restrição na concessão de empréstimos por parte dos bancos.
  • Redução da tolerância ao risco, o que leva a critérios mais rígidos para novos financiamentos.
  • Impacto na demanda por crédito, com consumidores e empresas enfrentando dificuldades para obter recursos.

Esse cenário aponta para um comportamento mais conservador das instituições financeiras, o que pode desacelerar ainda mais a economia.

Mercado de Capitais Resiste às Mudanças

Enquanto o crédito bancário se torna mais restrito, o financiamento via mercado de capitais segue uma trajetória diferente. O Comef observou que, mesmo diante das alterações nas condições financeiras, não há sinais de inflexão nesse segmento. Ou seja, investidores continuam acessando recursos por meio de títulos e outros instrumentos financeiros.

Recomendações para os Bancos

Diante das incertezas econômicas, o Comef recomendou que os bancos continuem adotando uma postura prudente. As principais orientações incluem:

  1. Manter os níveis de capital e liquidez acima do mínimo exigido para garantir segurança financeira.
  2. Avaliar com rigor a capacidade de pagamento dos tomadores de crédito antes da concessão de novos empréstimos.
  3. Monitorar os impactos do endividamento das famílias e empresas no desempenho do sistema financeiro.
  4. Adaptar estratégias de crédito conforme a evolução do cenário econômico.

A continuidade dessas práticas será essencial para preservar a estabilidade financeira e evitar riscos sistêmicos que possam comprometer o setor bancário.

Perspectivas para o Futuro

Por fim, com a atual conjuntura econômica, a tendência é que a concessão de crédito continue restrita nos próximos meses. A evolução do cenário dependerá de fatores como:

  • Possíveis ajustes na taxa de juros pelo Banco Central.
  • Melhoras na renda das famílias e na capacidade de pagamento das empresas.
  • Mudanças no apetite ao risco por parte dos bancos.

Dessa forma, tanto instituições financeiras quanto consumidores precisarão se adaptar às novas condições do mercado para enfrentar os desafios à frente.

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Morgan Stanley Ajusta Carteira na América Latina

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Revisão da Alocação do Morgan Stanley para a América Latina: Uma Análise Detalhada

O Morgan Stanley, um dos principais bancos de investimento globais, revisou recentemente sua alocação para a América Latina. Essa revisão manteve uma abordagem seletiva, priorizando investimentos em setores estratégicos como digitalização, energia, agricultura e relocalização de produção (nearshoring). A seguir, exploraremos os principais ajustes na carteira, as razões por trás dessas mudanças e os impactos esperados.

Abordagem Seletiva e Priorização de Setores

Em primeiro lugar, o banco manteve uma posição reduzida em ações brasileiras em relação ao Índice Morgan Stanley Capital International para a América Latina (MSCI LatAm). Esse índice serve como referência para investidores que buscam exposição ao mercado latino-americano. No entanto, o banco aumentou ligeiramente a exposição na carteira, especialmente no setor financeiro, devido às mudanças na política econômica e às novas dinâmicas globais. Apesar disso, a visão geral permanece underweight, ou seja, com exposição abaixo da média.

Cenário Econômico do Brasil

Além disso, o banco considera os efeitos das taxas de juros elevadas no Brasil, que podem permanecer em patamares altos por mais tempo. Os analistas avaliam que os setores domésticos estão em uma fase avançada do ciclo econômico, e a falta de avanços em políticas internas mantém um ambiente de incerteza. Contudo, houve ajustes na carteira, com maior exposição a ativos ligados ao comércio de tecnologia e serviços financeiros.

México: Elevação para Exposição Neutra

Por outro lado, o México teve sua classificação elevada para exposição neutra (equalweight) após a desvalorização do dólar, o que trouxe uma relação mais equilibrada entre risco e retorno. O banco acredita que o país pode se beneficiar no longo prazo das disputas comerciais entre Estados Unidos e China, apesar das reformas domésticas pouco convencionais.

Argentina, Chile e Colômbia: Exposição Acima da Média

Argentina, Chile e Colômbia seguem com exposição acima da média (overweight), sustentada pela expectativa de mudanças políticas. No Chile e na Colômbia, as eleições de 2026 podem trazer alterações na condução econômica, uma vez que os governantes atuais enfrentam baixos índices de aprovação. Já o Peru continua com alocação reduzida (underweight), enquanto o banco aguarda sinais mais claros sobre os estímulos econômicos da China.

Ajustes na Carteira

Após o forte desempenho do mercado argentino em 2024, o banco decidiu realizar lucros e remover as ações da Edenor (EDN) e da Globant (GLOB). Ao mesmo tempo, aumentou sua participação no setor financeiro brasileiro, adicionando Banco do Brasil (BBAS3) e XP Inc. (BDR: XPBR31) ao portfólio.

Detalhes das Adições e Remoções

  • Banco do Brasil (BBAS3): Incluído devido ao alto retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito e pelas margens financeiras líquidas elevadas.
  • XP Inc.: Incorporada com o objetivo de ampliar a exposição ao setor financeiro.
  • Orbia (ORBIA): Empresa com ativos estratégicos nos Estados Unidos e potencial de valorização de aproximadamente 140% em relação ao preço-alvo projetado.
  • Totvs (TOTS3): Retirada após um desempenho expressivo no acumulado do ano.

Avaliações e Projeções

  • Banco do Brasil: Avaliado com uma taxa de desconto de 14,9% e um ROE de longo prazo de 17%. Fatores positivos incluem possíveis reformas estruturais e crescimento da carteira de crédito.
  • Orbia: Avaliada com um custo médio ponderado de capital (WACC) de 10%, com preço-alvo ajustado para M$ 35 por ação. Benefícios potenciais incluem novos contratos no setor de fluoropolímeros.
  • XP Inc.: Crescimento da base de clientes e expansão no segmento bancário são fatores favoráveis, enquanto concorrência mais intensa e volatilidade econômica representam desafios.

Em resumo, o Morgan Stanley mantém uma abordagem seletiva e estratégica em sua alocação para a América Latina, ajustando sua carteira conforme as mudanças políticas e econômicas na região. A seguir, apresentamos uma tabela resumindo a exposição na carteira do Morgan Stanley em comparação com o MSCI LatAm.

País Exposição na Carteira do Morgan (%) Exposição no MSCI LatAm (%)
Prologis Property 3.5 0.0
JBS 3.4 0.8
Buenaventura 3.4 0.0
Mercadolibre 3.4 0.0
Petrobras 3.4 1.4
Banco do Brasil 3.4 1.4
Nubank 3.4 1.4
Adecoagro 2.6 0.7
Rumo 2.6 0.0
Bancolombia 2.8 1.3
Embraer 2.5 0.0
Vista Oil & Gas 2.4 0.0
Parque Arauco 2.4 0.0
XP Inc 2.4 0.0
Alfa 2.4 0.0
Santander Chile 2.2 0.6
Petro Rio 2.1 0.0
Femsa 2.0 0.0
Alpek 2.0 0.0
Iguatemi 2.0 0.0
Cencosud 1.9 0.0
Wal-Mart 1.8 0.0
Eletrobras 1.7 1.6
Gerdau 1.7 0.0
Sabesp 1.7 0.0
Cem. de Chihuahua 1.6 0.0
Cemex 1.5 0.0
Orbia 1.4 0.0
Bradesco 1.3 0.0
Itaú Unib. 1.3 0.0
Grupo México 1.2 0.0
America Movil 1.1 0.0
Banorte 1.0 0.0
Vale 4.7 5.7

Por fim, essa tabela ilustra claramente as diferenças na alocação de ativos entre a carteira do Morgan Stanley e o índice MSCI LatAm, destacando a estratégia seletiva do banco.

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