Connect with us

Investindo Hoje

Volatilidade do Dólar: É hora de investir na Moeda Americana?

Published

on

Com as eleições nos Estados Unidos e a próxima reunião do Federal Reserve se aproximando, os investidores brasileiros enfrentam um novo período de volatilidade do dólar. A grande pergunta é: é um bom momento para se expor à moeda americana?

Embora especialistas afirmem que o investimento em moeda estrangeira deve ser parte de uma estratégia de longo prazo e não apenas reativo ao câmbio, atualmente gestores de fundos estão vendo oportunidades de valorização do dólar.

Fatores de valorização do Dólar

Um dos principais fatores é a possibilidade de Donald Trump vencer as eleições, o que poderia fortalecer ainda mais o dólar. Sua agenda conservadora tende a favorecer o mercado interno dos EUA, resultando em uma maior apreciação da moeda.

Leia também: Investimento no Exterior – Não compre dólares, invista em dólares

Além disso, a expectativa de cortes menores nas taxas de juros do Fed, após dados sobre emprego e inflação, pode diminuir a atratividade de outras moedas.

Análise do Dólar

André Diniz, economista da Kinea Investimentos, destaca que a casa está apostando no dólar em relação a uma cesta de moedas, especialmente o yuan. Ele acredita que a economia americana continuará a se destacar, mantendo o Fed cauteloso em relação a cortes de juros.

No cenário interno, o multi family office One Wealth Management aposta no dólar devido à valorização de moedas de países exportadores de commodities e à fragilidade fiscal do Brasil. Pedro Cutolo, co-CIO da empresa, enfatiza que esses fatores favorecem a queda do real.

Eduardo Gribler, da AMW Asset, também se posiciona favoravelmente ao dólar, mantendo uma exposição estrutural por meio de um fundo que investe em ações globais. Para ele, o dólar pode compensar as correções no mercado interno.

Investimentos Dolarizados

José Romeu Robazzi, da Arton Advisors, informa que a gestora já mantém uma posição em ativos dolarizados, considerando os cenários nos EUA, Brasil e conflitos internacionais. A empresa também oferece ativos do setor imobiliário norte-americano aos clientes.

Com um cenário incerto e fatores que favorecem a valorização do dólar, a exposição à moeda americana pode ser uma estratégia interessante para os investidores brasileiros. No entanto, é fundamental acompanhar as tendências e eventos que possam impactar o mercado.

Continue Reading
Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply

Investindo Hoje

O Segredo das Grifes: China se Revolta e Diz a Verdade

Published

on

grifes

O Luxo Desvendado: Fabricantes Chineses

A compra de uma Birkin ou itens de grifes como Nike e Prada por um décimo do preço parece fantasia. Entretanto, vídeos virais no TikTok afirmam que comprar direto de fornecedores chineses torna isso possível.

As tarifas de Trump prejudicaram produtores chineses. Assim, eles usaram redes sociais para revelar a produção de grandes marcas. De fato, vídeos mostram fábricas chinesas. Aparentemente, produzem mais de 50% das operações de grifes europeias.

A Produção da Birkin Exposta

O porta-voz da Sen Bag declarou: a China produz integralmente as bolsas Birkin. Contudo, etiquetas são colocadas na Europa. Essa informação questiona o valor atribuído às bolsas.

Compra Direta: Um Novo Caminho

Além disso, fabricantes chineses incentivam a compra direta. Um vídeo da ChinaYuwi mostrou um loafer Prada de R$ 6 mil por R$ 60 na fábrica. Portanto, a diferença de preço é notável.

O Mercado de Luxo em Xeque?

Apesar disso, o movimento não derruba o mercado de luxo. Este valoriza exclusividade e status. No entanto, a exposição levanta questionamentos.

Guias para Compras Diretas

A partir disso, usuários criaram guias para comprar direto da China. Desse modo, adquirir uma Birkin por menos de R$ 1 mil se torna uma possibilidade.

Marcas Mencionadas:

  • Hermès
  • Nike
  • Prada
  • Versace

Comparativo de Preços (Exemplo):

Produto Marca Varejo (R$) Fornecedor (R$) Diferença (R$)
Bolsa Birkin Hermès 80.000+ 8.000 – 16.000 72.000+
Loafer Prada 6.000+ 60 – 120 5.880+
Tênis Esportivo Nike 500+ 50 – 100 400+
Vestido de Grife Versace 10.000+ 1.000 – 2.000 9.000+

Nota: Preços de fornecedor são estimativas baseadas nos vídeos.

Conclusão

Em suma, fabricantes chineses revelaram a produção de luxo no TikTok. Assim, o valor e a margem de lucro são questionados. A compra direta busca democratizar o acesso. Contudo, o impacto no mercado de luxo é incerto. De qualquer forma, guias para compras diretas surgiram. Portanto, o comportamento do consumidor pode mudar. O futuro dirá o impacto desse movimento.

Continue Reading

Investindo Hoje

A Disputa China vs. EUA: Uma Análise Concisa

Published

on

trump

A relação sino-americana evoluiu de interdependência para intensa competição, sobretudo após as tarifas de Trump. Este artigo detalha as reações chinesas a essas taxações e desde a presidência Trump, além de explicar como a concorrência fomenta a tecnologia.

Respostas Chinesas à Taxação de Trump

Inicialmente, a China retaliou às tarifas americanas. Assim, impôs taxas equivalentes a produtos dos EUA, afetando agricultura e indústria automobilística. Ademais, buscou diversificar seus parceiros comerciais. Fortaleceu laços com Europa, Ásia e América Latina, visando menor dependência dos EUA. Consequentemente, investimentos em infraestrutura, como o Belt and Road, ganharam destaque para expandir a influência econômica global chinesa.

Outrossim, a China intensificou a autossuficiência tecnológica. Nesse sentido, o governo chinês aumentou investimentos em P&D em IA, semicondutores, biotecnologia e energias renováveis. Paralelamente, políticas incentivaram a inovação doméstica e empresas de alta tecnologia chinesas.

Competição Tecnológica sob Trump

Desde a presidência Trump, a competição sino-americana invadiu o campo tecnológico. Primeiramente, os EUA restringiram o acesso de empresas chinesas, como a Huawei, a tecnologias e mercados americanos, alegando segurança nacional. Em segundo lugar, aumentou a pressão sobre outras empresas tecnológicas chinesas, questionando suas práticas.

Em contrapartida, a China acelerou sua busca por autonomia tecnológica global. Com efeito, o país lançou planos ambiciosos, como o “Made in China 2025”, que visa tornar a China líder em alta tecnologia. Além disso, o governo chinês incentivou um ecossistema de inovação local, apoiando startups com recursos e políticas favoráveis.

A Concorrência e a Tecnologia

A disputa sino-americana impacta o avanço tecnológico global. Por um lado, a competição força ambos os países a investir em P&D. Isso resulta em inovações rápidas e novas tecnologias disruptivas. Por outro lado, a busca chinesa por autossuficiência estimula alternativas inovadoras onde antes havia dependência estrangeira.

Em suma, essa competição impulsiona o progresso tecnológico. Ela fomenta a criação de novas soluções e aprimora as existentes em vários setores.

Ações Chave da China Após a Taxação de Trump:

  • A China impôs tarifas retaliatórias.
  • O país diversificou parceiros comerciais.
  • A China aumentou investimentos no Belt and Road.
  • O governo intensificou investimentos em P&D.
  • A China implementou políticas de incentivo à inovação.

Investimentos em P&D (Estimativa):

Ano Investimento (US$ bilhões) Variação (%)
2018 290 +11.8%
2019 320 +10.3%
2020 355 +10.9%
2021 390 +9.9%
2022 425 +9.0%

Observação: Estes valores são estimativas baseadas em dados públicos.

Conclusão

Portanto, a disputa sino-americana, iniciada pelas tarifas de Trump e intensificada durante sua presidência, gerou diversas respostas estratégicas da China. Essas ações visam mitigar os impactos econômicos e impulsionar a China como potência tecnológica autônoma. Consequentemente, essa competição estimula a inovação e o desenvolvimento tecnológico globalmente. A busca pela liderança tecnológica moldará o futuro da economia e da tecnologia nas próximas décadas.

Continue Reading

Investindo Hoje

Fortuna de Warren Buffett em Meio à Turbulência Global

Published

on

Buffett

A Resiliência da Fortuna de Warren Buffett em Meio à Turbulência Global

Primeiramente, o mundo viu incertezas econômicas. Em seguida, vendas massivas de ações ocorreram. Consequentemente, as tarifas de Donald Trump desencadearam essa turbulência. Notavelmente, Warren Buffett se destacou. De fato, ele é uma exceção entre os mais ricos. Surpreendentemente, sua fortuna pessoal cresceu este ano. Em contraste, isso ocorreu com a perda global de valor das ações.

Crescimento da Riqueza de Buffett Apesar das Adversidades

Para ilustrar, o Índice de Bilionários da Bloomberg mostrou isso. Especificamente, a fortuna de Buffett aumentou US$ 11,5 bilhões este ano. Assim, ele alcançou US$ 153,5 bilhões. Contudo, houve uma retração de US$ 14,5 bilhões desde 2 de abril. Naquela data, sua riqueza atingiu o pico em cinco anos. Apesar disso, seu desempenho impressiona.

Atualmente, Buffett tem 94 anos. Ademais, ele ocupa a quarta posição entre os mais ricos. Além disso, ele é um dos dois no top 20 com aumento de riqueza este ano. A saber, Francoise Bettencourt Meyers é a outra. Como herdeira da L’Oreal, ela ganhou US$ 1,8 bilhão. Portanto, ela está na 19ª posição da Bloomberg.

Perdas Bilionárias no Topo da Lista e a Queda de Elon Musk

Por outro lado, os 500 mais ricos perderam mais de US$ 500 bilhões. Imediatamente após, isso aconteceu após o anúncio das tarifas de Trump. Atualmente, Elon Musk lidera a lista dos mais ricos. Entretanto, sua fortuna caiu US$ 134,7 bilhões este ano. Como resultado, seu patrimônio líquido chegou a US$ 297,8 bilhões nesta segunda-feira (7). De fato, foi a primeira vez abaixo de US$ 300 bilhões desde novembro.

A Resiliência da Berkshire Hathaway

Em seguida, as ações da Berkshire Hathaway caíram 8,8% desde 2 de abril. Em comparação, o S&P 500 teve uma queda maior, de 10,7%. Consequentemente, o desempenho da Berkshire foi relativamente forte. Isso reflete a proteção do setor de seguros. Dessa forma, ele é menos afetado pelo comércio global.

Além disso, investidores provavelmente esperam algo. Talvez, Buffett aproveite a queda para uma grande aquisição. Nos últimos trimestres, ele evitou grandes negócios. Em vez disso, ele reduziu sua participação na Apple. Similarmente, ele diminuiu sua posição no Bank of America. Consequentemente, as ações dessas empresas caíram após o anúncio de Trump. Em suma, a estratégia de Buffett e seus investimentos mostraram resiliência. Isso ocorreu em um cenário econômico global difícil.

Continue Reading

Tendência

Copyright © 2023 Investindo Hoje - todos os direitos reservados