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Investimento no Exterior : Não compre dólares, invista em dólares

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Introdução

O investimento no exterior tem se tornado cada vez mais popular entre os investidores brasileiros. Diversificar o portfólio é fundamental para minimizar riscos e potencializar ganhos. Neste artigo, vamos abordar dicas práticas para quem deseja investir no mercado internacional e entender a importância de não apenas comprar dólares, mas sim investir em dólares.

Por que investir no exterior?

O Brasil representa uma pequena parcela da economia global e do mercado financeiro. Além disso, muitas das tendências e inovações que geram valor no futuro, como inteligência artificial e computação em nuvem, não têm origem no território nacional.

Investir no exterior permite que você diversifique seu portfólio, expondo seu patrimônio a oportunidades de ganhos em outros países e moedas. Além disso, investir em dólares pode funcionar como uma proteção contra a desvalorização do real e a inflação.

Leia também: Como Investir na Petrobras: Guia Completo para Investidores

Ações internacionais

Uma das formas de investir no exterior é através da compra de ações de empresas estrangeiras. Existem diversas opções de geografias e setores para escolher, sendo os Estados Unidos um dos mercados mais importantes e atrativos.

Você pode investir diretamente em ações, escolher ETFs (fundos de índices) que representem cestas de ações ou optar por fundos de gestão ativa. Cada uma dessas alternativas possui suas vantagens e desvantagens, mas de maneira geral, os fundos de gestão ativa podem ser uma opção mais adequada para a rotina do investidor brasileiro.

Investimento em reais e dólares

Ao investir em ações internacionais, é interessante dividir seu investimento entre reais e dólares. A moeda forte, como o dólar, pode funcionar como um “seguro” na sua carteira, ajudando a balancear os riscos e a volatilidade dos seus investimentos.

Renda fixa internacional

Outra opção interessante para investir no exterior é a renda fixa internacional. Com os juros nos Estados Unidos em patamares elevados atualmente, essa alternativa pode ser atraente. No entanto, é importante lembrar que grande parte do mercado internacional de dívida é prefixado, o que pode gerar maior volatilidade.

Para investir em renda fixa internacional, é recomendável fazê-lo por meio de fundos dedicados, que possuem profissionais especializados no assunto e podem ajudar a mitigar os riscos envolvidos.

Não invista em renda fixa internacional em dólares

Ao investir em renda fixa internacional, evite fazê-lo em dólares. A volatilidade da moeda pode interferir no desempenho do título, fazendo com que a rentabilidade do investimento seja mais influenciada pela variação cambial do que pelo próprio ativo.

Fundos cambiais

Os fundos cambiais são uma opção para quem deseja investir no exterior sem a necessidade de comprar dólares diretamente. Esses fundos aplicam seus recursos em ativos financeiros que acompanham a variação cambial de uma moeda estrangeira, como o dólar.

Embora sejam interessantes para reservas de viagem e outras finalidades de curto prazo, os fundos cambiais não são recomendados como um investimento estrutural, já que não geram valor, não pagam juros ou distribuem dividendos.

Diversificação geográfica e setorial

Ao investir no exterior, é importante diversificar sua carteira em termos de geografias e setores. Investir em diferentes países e setores pode ajudar a reduzir riscos e aproveitar oportunidades de ganhos em diferentes partes do mundo e em diferentes segmentos da economia.

Respeite seu perfil de risco

Antes de investir no exterior, é fundamental entender e respeitar seu perfil de risco. Cada investidor possui uma tolerância diferente ao risco e objetivos financeiros distintos. Portanto, é importante escolher investimentos que estejam alinhados com seu perfil e suas metas.

Importância do tempo de permanência no mercado

Um dos aspectos mais importantes do investimento no exterior é a paciência. Estudos mostram que as carteiras mais rentáveis são aquelas que permanecem no mercado por um longo período, sem tentativas constantes de acertar o timing de entrada e saída dos ativos.

O tempo de permanência no mercado e os juros compostos são fatores essenciais para o sucesso de um investimento no longo prazo.

Conclusão

Investir no exterior é uma estratégia importante para diversificar seu portfólio e aproveitar oportunidades em diferentes geografias e setores. Ao seguir as dicas práticas mencionadas neste artigo, você estará mais preparado para dar seus primeiros passos no mundo dos investimentos internacionais e, assim, potencializar seus ganhos e minimizar riscos.

Lembre-se, não se trata apenas de comprar dólares, mas sim de investir em dólares e, assim, aproveitar as oportunidades que o mercado financeiro internacional tem a oferecer.

Boa sorte e bons investimentos!

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ESG: Guia para Investir com Propósito e Lucro

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ESG

A busca por ativos alinhados a critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) segue, inegavelmente, em alta. Consequentemente, fundos e empresas que se comprometem com a sustentabilidade estão atraindo cada vez mais investidores. No entanto, muitos ainda se perguntam o que, de fato, significa essa sigla e por que ela se tornou tão relevante. Este movimento, aliás, representa muito mais do que uma tendência passageira; ele reflete uma profunda mudança na forma como o mercado avalia o valor e o risco de uma empresa.

Portanto, neste artigo, vamos desmistificar o universo ESG, explicando seus pilares e, além disso, mostrando por que essa abordagem está se consolidando como uma estratégia inteligente para o futuro dos investimentos.

Afinal, o que significa a sigla ESG?

Primeiramente, é fundamental entender que ESG é um conjunto de critérios usado para medir as práticas de sustentabilidade e o impacto de uma organização. Em outras palavras, os investidores utilizam esses fatores para analisar empresas e, assim, tomar decisões mais conscientes. A sigla se divide em três pilares centrais:

  1. Ambiental (Environmental): Este pilar avalia, primordialmente, como uma empresa interage com o meio ambiente. Isso inclui, por exemplo, seu consumo de recursos naturais, a gestão de resíduos, suas emissões de carbono e, de modo geral, seu impacto na biodiversidade.
  2. Social (Social): Aqui, o foco se volta para as relações da empresa com seus stakeholders, ou seja, funcionários, fornecedores, clientes e a comunidade onde atua. Consequentemente, analisam-se fatores como direitos trabalhistas, segurança no trabalho, diversidade e inclusão.
  3. Governança (Governance): Este último pilar examina, essencialmente, como a empresa é administrada. Portanto, ele abrange a transparência das contas, a ética nos negócios, a composição do conselho administrativo e, além disso, as práticas de combate à corrupção.

Por que o ESG está atraindo tantos investidores?

A crescente popularidade dos investimentos ESG não acontece por acaso. De fato, ela é impulsionada por uma combinação de fatores práticos e filosóficos. Por um lado, investidores percebem que empresas com boas práticas ESG são, frequentemente, mais resilientes a riscos. Por exemplo, uma companhia que gerencia bem seus recursos hídricos está, consequentemente, mais preparada para enfrentar uma crise de escassez.

Além disso, há uma forte demanda de uma nova geração de investidores que, além de buscar retorno financeiro, deseja que seu dinheiro contribua para um impacto positivo no mundo. Para eles, investir é também uma forma de expressar seus valores.

Pilar ESG Foco Principal Exemplos de Critérios de Análise
Ambiental (E) Impacto da empresa no planeta. Gestão de emissões de CO₂, uso de energia renovável, política de desmatamento.
Social (S) Relacionamento com pessoas e sociedade. Segurança no trabalho, diversidade da equipe, satisfação do cliente, respeito aos direitos humanos.
Governança (G) Qualidade da administração e transparência. Independência do conselho, remuneração justa dos executivos, ética e combate à corrupção.

Como Começar a Investir com Foco em ESG?

Para quem deseja alinhar seu portfólio a esses critérios, existem, felizmente, diversos caminhos. O mais direto, talvez, seja através de fundos de investimento ESG. Gestores especializados selecionam empresas que atendem a rigorosos critérios de sustentabilidade, facilitando, assim, a vida do investidor.

Outra opção é investir diretamente em ações de empresas reconhecidas por suas práticas ESG. Para isso, contudo, é preciso pesquisar. As próprias companhias, hoje em dia, publicam relatórios de sustentabilidade detalhados, que servem como uma excelente fonte de informação.

Em suma, investir com base em critérios ESG é uma abordagem que une o melhor de dois mundos: o potencial de retorno financeiro e a certeza de estar contribuindo para um futuro mais justo e sustentável. Desse modo, essa estratégia deixa de ser um nicho e se consolida, cada vez mais, como o novo padrão para investimentos inteligentes.

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Por que a “Carteira” do Brasil Ficou Mais Vazia em Junho?

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Brasil

O Banco Central trouxe notícias que acendem um sinal de alerta para a nossa economia. Em junho, mais dólares saíram do Brasil do que entraram, resultando em um saldo negativo de US$ 3,711 bilhões até o dia 27. Basicamente, é como se a carteira do país tivesse ficado mais vazia. E o grande responsável por essa saída de dinheiro foi o mundo financeiro, o que nos obriga a olhar com mais atenção para o que está acontecendo.

A Porta Financeira: De Onde o Dinheiro Escapou

Para entender melhor, imagine que o dinheiro entra e sai do país por duas grandes portas. Uma delas é a porta do mundo financeiro. É por ela que passam os investimentos estrangeiros, o dinheiro que as empresas mandam para suas matrizes lá fora (remessas de lucro) e o pagamento de juros. Em junho, a saída por essa porta foi enorme: US$ 7,048 bilhões foram embora. Isso mostra, em grande parte, que os investidores e as grandes empresas podem estar mais cautelosos em manter seu dinheiro por aqui.

A Porta Comercial: Onde o Brasil Ganhou Pontos

Felizmente, a outra porta, a do comércio, está indo muito bem. É por aqui que entra o dinheiro das nossas vendas para outros países (exportações) e sai o dinheiro das nossas compras (importações). Graças principalmente ao agronegócio e outros setores que vendem para o exterior, o saldo foi positivo em US$ 3,337 bilhões. Ou seja, vendemos mais do que compramos. O problema é que, mesmo com essa boa notícia, o rombo deixado pela porta financeira foi tão grande que não deu para cobrir, e o resultado final ficou negativo.

O Desafio para o Resto do Ano

E a situação parece ter se intensificado na última semana do mês, que sozinha viu uma saída de US$ 2,268 bilhões. Olhando para o quadro geral do ano, a preocupação aumenta: desde janeiro, o Brasil já perdeu mais de US$ 14 bilhões. No fim das contas, esses números mostram que temos um grande desafio pela frente: precisamos encontrar maneiras de tornar o Brasil mais atraente para que o dinheiro não só pare de sair, mas também volte a entrar com mais força, garantindo a nossa estabilidade e crescimento.

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Previdência Privada: Guia para Construir seu Futuro Financeiro

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Previdência Privada

O interesse por previdência privada cresce a cada dia, impulsionado, principalmente, pela preocupação com o futuro financeiro e pela busca por uma acumulação de recursos de forma segura e planejada. De fato, com as incertezas em torno da previdência pública, cada vez mais brasileiros percebem a necessidade de assumir o controle de sua própria aposentadoria. Portanto, entender como funciona essa ferramenta tornou-se não apenas uma opção, mas uma necessidade para quem deseja garantir tranquilidade no longo prazo.

Neste artigo, consequentemente, vamos desvendar os detalhes da previdência privada, mostrando por que ela é uma das estratégias mais inteligentes para quem planeja o amanhã.

O que é, de fato, a Previdência Privada?

Primeiramente, é fundamental entender a previdência privada como um investimento de longo prazo. Em outras palavras, ela funciona como uma poupança que você constrói ao longo da vida para, no futuro, ter uma renda complementar à aposentadoria do INSS. Contudo, seus objetivos podem ir além da aposentadoria; muitas pessoas a utilizam para realizar grandes projetos, como pagar a faculdade dos filhos ou comprar um imóvel.

Dessa forma, a previdência privada representa uma maneira de você, ativamente, planejar e garantir seu padrão de vida, sem depender exclusivamente do sistema público.

PGBL vs. VGBL: Qual Plano Escolher?

Ao contratar uma previdência privada, a primeira grande decisão é escolher entre dois tipos de planos: PGBL e VGBL. A escolha correta, aliás, depende diretamente de como você declara seu Imposto de Renda.

  • PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre): Este plano é ideal para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda. Isso porque ele permite abater as contribuições da sua base de cálculo, até o limite de 12% da sua renda bruta anual. No momento do resgate, contudo, o imposto incide sobre o valor total (contribuições + rendimentos).
  • VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): Por outro lado, o VGBL é mais indicado para quem faz a declaração simplificada ou é isento. Nele, não há o benefício fiscal durante a acumulação. Em contrapartida, no momento do resgate, o imposto incide apenas sobre os rendimentos.

Para facilitar, veja a comparação direta:

Característica PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre)
Vantagem Fiscal Dedução de até 12% da renda na declaração completa do IR. Não possui benefício fiscal na aplicação.
Incidência do IR No resgate, imposto incide sobre o valor total. No resgate, imposto incide apenas sobre os rendimentos.
Perfil Ideal Contribuintes que fazem a declaração completa do IR. Contribuintes que fazem a declaração simplificada ou são isentos.

Regime de Tributação: Progressivo ou Regressivo?

Além do tipo de plano, você precisa escolher o regime de tributação. Essa decisão, igualmente importante, impactará diretamente o quanto você pagará de imposto no futuro.

  1. Tabela Progressiva: As alíquotas seguem a mesma tabela do Imposto de Renda sobre salários, ou seja, aumentam conforme o valor do resgate. É mais indicada para quem planeja fazer resgates menores ou para objetivos de médio prazo.
  2. Tabela Regressiva: Aqui, a alíquota diminui com o tempo de aplicação. Começa em 35% e pode chegar a apenas 10% após 10 anos. Portanto, é a escolha ideal para quem tem o foco no longo prazo.

Em suma, a previdência privada é uma ferramenta extremamente versátil e poderosa. Ela não apenas força uma disciplina de poupança, mas também oferece benefícios fiscais e de planejamento sucessório (pois não entra em inventário). Desse modo, ao entender suas regras, você pode tomar decisões mais inteligentes e, consequentemente, construir um futuro financeiro muito mais sólido e tranquilo.

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