Finanças
A Queda da Bybit: O Maior Roubo de Criptomoedas da História

A Queda da Bybit: Hackers Norte-Coreanos Desviam US$ 1,5 Bilhão em Criptomoedas
Na noite de 21 de fevereiro, Ben Zhou, CEO da exchange de criptomoedas Bybit, vivenciou o pesadelo de qualquer executivo do setor: um ataque hacker que resultou no roubo de US$ 1,5 bilhão em ether, a segunda maior criptomoeda do mercado.
Com efeito, o que parecia ser uma transação rotineira transformou-se no maior roubo da história da indústria de criptomoedas, expondo falhas de segurança e levantando questões sobre a confiabilidade das exchanges.
Nesse sentido, o ataque à Bybit não apenas abalou a confiança dos investidores, mas também desencadeou uma queda vertiginosa nos mercados de criptomoedas, reacendendo o debate sobre a necessidade de regulamentação e medidas de segurança mais robustas no setor.
A Falha Fatal: Software Gratuito e Vulnerável
Primordialmente, o roubo bilionário foi facilitado por uma falha de segurança na Bybit: a dependência de um software gratuito chamado Safe. A saber, hackers ligados ao governo da Coreia do Norte exploraram essa vulnerabilidade, manipulando o sistema e plantando um código malicioso que permitiu o controle da transação.
Além disso, especialistas em segurança de criptomoedas criticaram a Bybit por utilizar um software inadequado para o porte da empresa. Assim, a ferramenta Safe, considerada mais adequada para entusiastas de criptomoedas, não oferecia a segurança necessária para proteger os bilhões de dólares em depósitos de clientes.
A Reação da Bybit e o Impacto no Mercado
Sobretudo, o ataque desencadeou 48 horas frenéticas na Bybit. De fato, Ben Zhou, CEO da empresa, agiu rapidamente para manter a exchange funcionando, emprestando criptomoedas de outras empresas e utilizando reservas corporativas para atender aos pedidos de retirada. Consequentemente, a Bybit conseguiu processar todos os pedidos de retirada em 12 horas, demonstrando resiliência e minimizando o impacto para os clientes.
Ademais, o roubo causou uma queda de 20% no preço do bitcoin, um indicador da indústria, reacendendo o debate sobre a segurança das exchanges e a necessidade de regulamentação do mercado de criptomoedas.
A Investigação e as Lições Aprendidas
Nesse sentido, analistas de criptomoedas identificaram o grupo de hackers responsável pelo ataque como o Lazarus Group, um sindicato ligado ao governo da Coreia do Norte. A saber, os hackers espalharam os fundos roubados por uma vasta rede de carteiras de criptomoedas online, dificultando o rastreamento do dinheiro.
Outrossim, o ataque à Bybit serve como um alerta para a indústria de criptomoedas sobre a importância da segurança cibernética. Assim, é fundamental que as exchanges invistam em medidas de segurança robustas, como autenticação de dois fatores, armazenamento offline de criptomoedas e auditorias de segurança regulares.
Tabela: Cronologia do Ataque
Data/Hora | Evento |
---|---|
21 de fevereiro, noite | Ben Zhou aprova transação de ether |
30 minutos depois | Diretor financeiro informa sobre o hack |
Horas seguintes | Bybit empresta criptomoedas e processa retiradas |
Dias seguintes | Preço do bitcoin cai 20%; investigação identifica Lazarus Group |
Lições para a Indústria de Criptomoedas
- Investir em segurança cibernética robusta
- Realizar auditorias de segurança regulares
- Utilizar ferramentas de segurança especializadas
- Colaborar com empresas de segurança e autoridades
- Regulamentar o mercado de criptomoedas
Em suma, o ataque à Bybit expôs vulnerabilidades na segurança das exchanges de criptomoedas e reacendeu o debate sobre a necessidade de regulamentação do setor. Ainda assim, a resiliência da Bybit e a rápida resposta ao ataque demonstram a importância de medidas de segurança robustas e da colaboração entre empresas e autoridades para proteger os investidores e garantir a integridade do mercado de criptomoedas.
Finanças
Nova Proposta do IR: Quem Ganha e Quem Paga Mais

Nova Proposta do Governo Federal: Isenção de IR para Rendas até R$ 5 Mil e Tributação Mínima para os Super-Ricos
Decerto, o governo federal apresentou recentemente uma proposta que visa alterar significativamente a estrutura do Imposto de Renda no Brasil. De fato, a medida propõe a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês, contudo, para compensar a perda de arrecadação estimada em R$ 27 bilhões ao ano, estabelece um imposto mínimo para os contribuintes de alta renda, afetando cerca de 140 mil pessoas.
Tributação Progressiva para os Super-Ricos: A saber, a busca por equidade fiscal
Primeiramente, a nova tributação será aplicada a contribuintes que ganham acima de R$ 600 mil anuais (R$ 50 mil mensais). Em seguida, a alíquota será progressiva, podendo chegar a 10% para rendas acima de R$ 1,2 milhão ao ano. Ademais, a medida não afetará quem trabalha de carteira assinada, ou já recolhe mais de 10% de Imposto de Renda atualmente por outros meios. Outrossim, o governo justifica a medida argumentando que, atualmente, os trabalhadores comuns pagam entre 9% e 11% de alíquota efetiva, enquanto muitos dos mais ricos pagam apenas 2,5%, devido à isenção sobre lucros e dividendos.
Regras para o Cálculo do Imposto Mínimo: Por conseguinte, a definição dos pilares
A Receita Federal, igualmente, embasará o cálculo do imposto mínimo em três pilares:
- Enquadramento: Todos os rendimentos serão considerados para definir se o contribuinte deve pagar o imposto, exceto heranças, ganhos de capital e rendimentos recebidos acumuladamente (como valores de ações judiciais). Caso a renda ultrapasse R$ 600 mil ao ano, a alíquota será aplicada progressivamente, podendo chegar a 10% para rendimentos acima de R$ 1,2 milhão.
- Cálculo: A base de cálculo excluirá rendimentos de poupança, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), aposentadorias por doenças graves e algumas indenizações.
- Redutor: O cálculo do imposto levará em conta também os tributos já pagos pelas empresas. Empresas do setor produtivo, por exemplo, têm uma alíquota nominal de 34%.
Tributação de Dividendos: Sobretudo, a mudança nas regras
Atualmente, dividendos são isentos de tributação para pessoas físicas. No entanto, com a nova regra, haverá retenção na fonte sobre dividendos acima de R$ 50 mil por mês pagos por uma mesma empresa. Assim sendo, se um investidor recebe R$ 25 mil de uma empresa e R$ 25 mil de outra, não haverá tributação na fonte. Mas se receber mais de R$ 50 mil de qualquer empresa, o imposto será retido na fonte.
Resumo da Tributação Mínima para Altas Rendas: Em suma, a tabela progressiva
- R$ 600 mil por ano: alíquota mínima de 0%.
- R$ 600 mil a R$ 750 mil por ano: alíquota de 2,5%; imposto mínimo de R$ 18.750.
- R$ 750 mil a R$ 900 mil por ano: alíquota de 5%; imposto mínimo de R$ 45 mil.
- R$ 900 mil a R$ 1,05 milhão por ano: alíquota de 7,5%; imposto mínimo de R$ 78,75 mil.
- R$ 1,05 milhão a R$ 1,2 milhão por ano: alíquota de 10%; imposto mínimo de R$ 120 mil.
Tabela de Tributação Mínima
Renda Anual | Alíquota | Imposto Mínimo |
---|---|---|
Até R$ 600 mil | 0% | R$ 0 |
R$ 600 mil – R$ 750 mil | 2,5% | R$ 18.750 |
R$ 750 mil – R$ 900 mil | 5% | R$ 45 mil |
R$ 900 mil – R$ 1,05 milhão | 7,5% | R$ 78.750 |
R$ 1,05 milhão – R$ 1,2 milhão | 10% | R$ 120 mil |
Próximos Passos: Finalmente, a tramitação no Congresso
A expectativa do governo é que a nova faixa de isenção, assim como o novo imposto mínimo sobre a alta renda, incluindo dividendos, entrem em vigor apenas em 2026. Ou seja, as regras que regem a declaração de Imposto de Renda que começou na segunda-feira (17) seguem inalteradas.
Finanças
Yduqs (YDUQ3) Apresenta Resultados do 4T24

Lucro Líquido Reverte Prejuízo, Mas Fica Abaixo das Expectativas
Recuperação Financeira e Crescimento do Lucro
Na noite desta segunda-feira (17), a Yduqs (YDUQ3) divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24), revelando uma recuperação financeira significativa. Afinal, a companhia registrou lucro líquido de R$ 13,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 120,3 milhões registrado no mesmo período de 2023. Além disso, a Yduqs destacou o cumprimento do primeiro conjunto de guidance anunciado, com lucro líquido ajustado de R$ 480 milhões no ano.
Resultados Abaixo das Expectativas do Mercado
Contudo, o lucro líquido do 4T24 ficou abaixo da expectativa média de analistas consultados pela LSEG, que era de R$ 42,9 milhões. Apesar disso, a Yduqs apresentou um Ebitda ajustado de R$ 395,2 milhões, superando as expectativas do mercado e registrando um avanço de 14,6% em relação ao ano anterior. Nesse sentido, a companhia demonstra solidez operacional e capacidade de geração de valor.
Crescimento da Receita Bruta e Perspectivas para 2024
Ademais, a Yduqs registrou receita bruta de R$ 2,75 bilhões no 4T24, um aumento de 5,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, 2024 marca o início de um ciclo de crescimento significativo em lucratividade e retorno para os investidores. Portanto, a Yduqs demonstra otimismo em relação ao futuro e busca consolidar sua posição no mercado de educação.
Análise Detalhada dos Resultados
Para uma análise mais detalhada dos resultados, a tabela abaixo apresenta os principais indicadores financeiros da Yduqs no 4T24.
Tabela de Indicadores Financeiros da Yduqs (4T24)
Indicador | Valor (R$ milhões) | Variação Anual | Expectativa LSEG |
---|---|---|---|
Lucro Líquido | 13,8 | Reversão de prejuízo | 42,9 |
Ebitda Ajustado | 395,2 | +14,6% | 379,9 |
Receita Bruta | 2.750 | +5,1% | – |
Lista de Destaques do 4T24
- Lucro líquido reverte prejuízo do 4T23
- Ebitda ajustado supera expectativas do mercado
- Receita bruta apresenta crescimento de 5,1%
- Cumprimento do primeiro conjunto de guidance anunciado
Conclusão
Em suma, a Yduqs apresentou resultados mistos no 4T24, com lucro líquido abaixo das expectativas, mas Ebitda ajustado acima do esperado. Apesar disso, a companhia demonstra recuperação financeira e otimismo em relação ao futuro. Portanto, a Yduqs busca consolidar sua posição no mercado de educação e entregar valor aos seus investidores.
Bolsa de Valores
Dólar em Queda: Entenda os Fatores que Influenciaram

Na quinta-feira, o dólar americano apresentou uma leve queda em relação ao real, fechando em R$ 5,801. Essa oscilação, embora sutil, reflete uma complexa interação de fatores econômicos e políticos, tanto no cenário nacional quanto internacional.
Cenário Global: Tensões Comerciais e Impactos no Dólar
Primeiramente, as tensões comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros globais desempenham um papel crucial na dinâmica do dólar. As ameaças de tarifas impostas pelo governo dos EUA, por exemplo, geram incerteza nos mercados financeiros, impactando diretamente a cotação da moeda americana.
Além disso, a recente ameaça da União Europeia de retaliar com tarifas sobre produtos americanos intensificou as preocupações dos investidores. Consequentemente, a incerteza paira sobre os mercados, influenciando as decisões de compra e venda de dólares.
Cenário Nacional: Fluxo de Venda de Moeda e Ativos Brasileiros
Por outro lado, no Brasil, o fluxo de venda de moeda em níveis mais altos contribuiu para a leve baixa do dólar. Ademais, o dia foi positivo para os ativos brasileiros, o que também exerceu pressão sobre a moeda americana.
Em outras palavras, a combinação de fatores externos e internos resultou em uma oscilação estreita do dólar, com uma leve tendência de baixa.
Cotação do Dólar em Detalhes
Abaixo, apresentamos um resumo das cotações do dólar em diferentes modalidades:
Modalidade | Compra (R$) | Venda (R$) |
---|---|---|
Dólar Comercial | 5,801 | 5,801 |
Dólar Turismo | 5,836 | 6,016 |
Observe que, a cotação do dólar turismo geralmente apresenta valores mais altos devido aos custos adicionais envolvidos nas transações.
Perspectivas Futuras: Quais os Próximos Passos para o Dólar?
Em suma, a cotação do dólar permanece suscetível a uma série de fatores, incluindo:
- Desenvolvimentos nas tensões comerciais: Novas ameaças ou acordos podem gerar volatilidade no mercado cambial.
- Decisões de política monetária: As taxas de juros e outras medidas adotadas pelos bancos centrais podem influenciar o fluxo de capitais e, consequentemente, a cotação do dólar.
- Cenário político e econômico brasileiro: A estabilidade política e o desempenho da economia brasileira podem atrair ou afastar investidores estrangeiros, impactando a demanda por reais e dólares.
Portanto, é fundamental acompanhar de perto os acontecimentos nos cenários nacional e internacional para entender as possíveis tendências do dólar nos próximos meses.
Lista de Fatores que Influenciam o Dólar
- Tensões comerciais entre EUA e outros países
- Decisões de política monetária (taxas de juros)
- Cenário político e econômico do Brasil
- Fluxo de capitais estrangeiros
- Crescimento econômico global
Planilha de Cotações do Dólar
Data | Dólar Comercial (Compra/Venda) | Dólar Turismo (Compra/Venda) |
---|---|---|
Hoje | R$ 5,801 / R$ 5,801 | R$ 5,836 / R$ 6,016 |
Ontem | … | … |
Semana Passada | … | … |
Em conclusão, a oscilação do dólar reflete a complexidade do cenário econômico global e a interdependência dos mercados financeiros. Acompanhar os fatores que influenciam a cotação da moeda americana é essencial para tomar decisões financeiras informadas.
-
Bolsa de Valores12 meses ago
Como Investir na Bolsa de Valores: Um Guia Abrangente para Iniciantes
-
Finanças12 meses ago
Como Investir em Dólar
-
Renda Fixa12 meses ago
Como Investir em CDB: Guia Completo para Iniciantes
-
Investindo Hoje12 meses ago
O que são Fundos de Investimentos?
-
Bolsa de Valores12 meses ago
Como Começar a Investir em Fundos Imobiliários
-
Investindo Hoje12 meses ago
Como Montar uma Carteira de Investimentos
-
Bolsa de Valores12 meses ago
Como Investir em Fundos Imobiliários
-
Investindo Hoje12 meses ago
Como Investir na Petrobras: Guia Completo para Investidores
You must be logged in to post a comment Login