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Finanças

Queda do Dólar: Tarifas e PIB em Alerta

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dólar

Primeiramente, o dólar americano sofreu uma desvalorização considerável em relação a outras moedas fortes e emergentes. Consequentemente, a incerteza em torno das novas tarifas de importação, que entram em vigor amanhã, intensificou-se. Ademais, os investidores direcionam o foco para os potenciais efeitos negativos dessas medidas, uma vez que empresas dos Estados Unidos já enfrentam dificuldades para se adaptar às mudanças.

Desempenho do Dólar:

  • Em primeiro lugar, o índice DXY do dólar encerrou o dia com uma queda de 0,81%, atingindo 106,747 pontos.
  • Logo depois, o dólar recuou para 149,25 ienes.
  • Por outro lado, a libra esterlina valorizou-se, alcançando US$ 1,2691.
  • Similarmente, o euro registrou avanço, chegando a US$ 1,0477.

Impacto das Tarifas no Setor Industrial:

  • De fato, dois relatórios recentes sobre o setor industrial dos EUA revelam que as empresas estão antecipando compras e pedidos para evitar as tarifas.
  • Além disso, algumas empresas optam por adiar negócios devido a problemas decorrentes das taxações.
  • Nesse sentido, o Instituto para Gestão da Oferta (ISM) divulgou um relatório que aponta quedas em componentes como novas encomendas, estoques e emprego.
  • Por outro lado, o tempo de entrega dos produtos aumentou significativamente.
  • Conforme o banco Wells Fargo, esse aumento, que geralmente indica demanda acima da capacidade industrial, desta vez deve ser interpretado com cautela.

Análise do Rabobank:

  • A princípio, o Rabobank destaca que a demanda por dólares, impulsionada pela expectativa de que as tarifas limitariam o corte de juros pelo Federal Reserve, diminuiu devido ao adiamento das medidas.
  • No entanto, as incertezas e implicações inflacionárias começaram a prejudicar a confiança do mercado.
  • Assim, o mercado passou a focar mais no impacto negativo das políticas de Trump sobre o crescimento econômico.
  • Portanto, a perspectiva para o dólar está intrinsecamente ligada à percepção sobre o desempenho da economia dos EUA.

Desaceleração Econômica:

  • A saber, dados fracos sobre a indústria e uma estimativa antecipada do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, divulgada pelo Federal Reserve de Atlanta, contribuíram para a queda do dólar.
  • Em outras palavras, a estimativa do Fed de Atlanta aponta para uma contração de 2,8% no PIB no primeiro trimestre de 2025, em comparação com a projeção anterior de 1,5%.
  • Inclusive, o presidente Trump anunciou a adoção de tarifas sobre produtos agrícolas importados a partir de 2 de abril, sem fornecer detalhes adicionais.

Tabela Resumo:

Indicador Variação
Índice DXY -0,81%
Dólar/Iene 149,25
Libra/Dólar US$ 1,2691
Euro/Dólar US$ 1,0477
PIB (1º tri. 2025) -2,8%

Lista de Fatores que Afetam o Dólar:

  • Incerteza sobre tarifas de importação
  • Preocupação com o impacto negativo das tarifas na economia dos EUA
  • Dados fracos do setor industrial
  • Estimativa de contração do PIB dos EUA
  • Anúncio de novas tarifas sobre produtos agrícolas

Em suma, a queda do dólar reflete a crescente preocupação dos investidores com as políticas tarifárias de Trump e a desaceleração da economia dos EUA. Dessa forma, a incerteza em torno das tarifas e seus efeitos negativos sobre o crescimento econômico devem continuar a influenciar o mercado cambial.

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Finanças

Nova Proposta do IR: Quem Ganha e Quem Paga Mais

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PROPOSTA

Nova Proposta do Governo Federal: Isenção de IR para Rendas até R$ 5 Mil e Tributação Mínima para os Super-Ricos

Decerto, o governo federal apresentou recentemente uma proposta que visa alterar significativamente a estrutura do Imposto de Renda no Brasil. De fato, a medida propõe a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês, contudo, para compensar a perda de arrecadação estimada em R$ 27 bilhões ao ano, estabelece um imposto mínimo para os contribuintes de alta renda, afetando cerca de 140 mil pessoas.

Tributação Progressiva para os Super-Ricos: A saber, a busca por equidade fiscal

Primeiramente, a nova tributação será aplicada a contribuintes que ganham acima de R$ 600 mil anuais (R$ 50 mil mensais). Em seguida, a alíquota será progressiva, podendo chegar a 10% para rendas acima de R$ 1,2 milhão ao ano. Ademais, a medida não afetará quem trabalha de carteira assinada, ou já recolhe mais de 10% de Imposto de Renda atualmente por outros meios. Outrossim, o governo justifica a medida argumentando que, atualmente, os trabalhadores comuns pagam entre 9% e 11% de alíquota efetiva, enquanto muitos dos mais ricos pagam apenas 2,5%, devido à isenção sobre lucros e dividendos.

Regras para o Cálculo do Imposto Mínimo: Por conseguinte, a definição dos pilares

A Receita Federal, igualmente, embasará o cálculo do imposto mínimo em três pilares:

  • Enquadramento: Todos os rendimentos serão considerados para definir se o contribuinte deve pagar o imposto, exceto heranças, ganhos de capital e rendimentos recebidos acumuladamente (como valores de ações judiciais). Caso a renda ultrapasse R$ 600 mil ao ano, a alíquota será aplicada progressivamente, podendo chegar a 10% para rendimentos acima de R$ 1,2 milhão.
  • Cálculo: A base de cálculo excluirá rendimentos de poupança, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), aposentadorias por doenças graves e algumas indenizações.
  • Redutor: O cálculo do imposto levará em conta também os tributos já pagos pelas empresas. Empresas do setor produtivo, por exemplo, têm uma alíquota nominal de 34%.

Tributação de Dividendos: Sobretudo, a mudança nas regras

Atualmente, dividendos são isentos de tributação para pessoas físicas. No entanto, com a nova regra, haverá retenção na fonte sobre dividendos acima de R$ 50 mil por mês pagos por uma mesma empresa. Assim sendo, se um investidor recebe R$ 25 mil de uma empresa e R$ 25 mil de outra, não haverá tributação na fonte. Mas se receber mais de R$ 50 mil de qualquer empresa, o imposto será retido na fonte.

Resumo da Tributação Mínima para Altas Rendas: Em suma, a tabela progressiva

  • R$ 600 mil por ano: alíquota mínima de 0%.
  • R$ 600 mil a R$ 750 mil por ano: alíquota de 2,5%; imposto mínimo de R$ 18.750.
  • R$ 750 mil a R$ 900 mil por ano: alíquota de 5%; imposto mínimo de R$ 45 mil.
  • R$ 900 mil a R$ 1,05 milhão por ano: alíquota de 7,5%; imposto mínimo de R$ 78,75 mil.
  • R$ 1,05 milhão a R$ 1,2 milhão por ano: alíquota de 10%; imposto mínimo de R$ 120 mil.

Tabela de Tributação Mínima

Renda Anual Alíquota Imposto Mínimo
Até R$ 600 mil 0% R$ 0
R$ 600 mil – R$ 750 mil 2,5% R$ 18.750
R$ 750 mil – R$ 900 mil 5% R$ 45 mil
R$ 900 mil – R$ 1,05 milhão 7,5% R$ 78.750
R$ 1,05 milhão – R$ 1,2 milhão 10% R$ 120 mil

Próximos Passos: Finalmente, a tramitação no Congresso

A expectativa do governo é que a nova faixa de isenção, assim como o novo imposto mínimo sobre a alta renda, incluindo dividendos, entrem em vigor apenas em 2026. Ou seja, as regras que regem a declaração de Imposto de Renda que começou na segunda-feira (17) seguem inalteradas.

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Finanças

Yduqs (YDUQ3) Apresenta Resultados do 4T24

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Yduqs

Lucro Líquido Reverte Prejuízo, Mas Fica Abaixo das Expectativas

Recuperação Financeira e Crescimento do Lucro

Na noite desta segunda-feira (17), a Yduqs (YDUQ3) divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24), revelando uma recuperação financeira significativa. Afinal, a companhia registrou lucro líquido de R$ 13,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 120,3 milhões registrado no mesmo período de 2023. Além disso, a Yduqs destacou o cumprimento do primeiro conjunto de guidance anunciado, com lucro líquido ajustado de R$ 480 milhões no ano.

Resultados Abaixo das Expectativas do Mercado

Contudo, o lucro líquido do 4T24 ficou abaixo da expectativa média de analistas consultados pela LSEG, que era de R$ 42,9 milhões. Apesar disso, a Yduqs apresentou um Ebitda ajustado de R$ 395,2 milhões, superando as expectativas do mercado e registrando um avanço de 14,6% em relação ao ano anterior. Nesse sentido, a companhia demonstra solidez operacional e capacidade de geração de valor.

Crescimento da Receita Bruta e Perspectivas para 2024

Ademais, a Yduqs registrou receita bruta de R$ 2,75 bilhões no 4T24, um aumento de 5,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, 2024 marca o início de um ciclo de crescimento significativo em lucratividade e retorno para os investidores. Portanto, a Yduqs demonstra otimismo em relação ao futuro e busca consolidar sua posição no mercado de educação.

Análise Detalhada dos Resultados

Para uma análise mais detalhada dos resultados, a tabela abaixo apresenta os principais indicadores financeiros da Yduqs no 4T24.

Tabela de Indicadores Financeiros da Yduqs (4T24)

Indicador Valor (R$ milhões) Variação Anual Expectativa LSEG
Lucro Líquido 13,8 Reversão de prejuízo 42,9
Ebitda Ajustado 395,2 +14,6% 379,9
Receita Bruta 2.750 +5,1%

Lista de Destaques do 4T24

  • Lucro líquido reverte prejuízo do 4T23
  • Ebitda ajustado supera expectativas do mercado
  • Receita bruta apresenta crescimento de 5,1%
  • Cumprimento do primeiro conjunto de guidance anunciado

Conclusão

Em suma, a Yduqs apresentou resultados mistos no 4T24, com lucro líquido abaixo das expectativas, mas Ebitda ajustado acima do esperado. Apesar disso, a companhia demonstra recuperação financeira e otimismo em relação ao futuro. Portanto, a Yduqs busca consolidar sua posição no mercado de educação e entregar valor aos seus investidores.

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Bolsa de Valores

Dólar em Queda: Entenda os Fatores que Influenciaram

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LINHA

Na quinta-feira, o dólar americano apresentou uma leve queda em relação ao real, fechando em R$ 5,801. Essa oscilação, embora sutil, reflete uma complexa interação de fatores econômicos e políticos, tanto no cenário nacional quanto internacional.

Cenário Global: Tensões Comerciais e Impactos no Dólar

Primeiramente, as tensões comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros globais desempenham um papel crucial na dinâmica do dólar. As ameaças de tarifas impostas pelo governo dos EUA, por exemplo, geram incerteza nos mercados financeiros, impactando diretamente a cotação da moeda americana.

Além disso, a recente ameaça da União Europeia de retaliar com tarifas sobre produtos americanos intensificou as preocupações dos investidores. Consequentemente, a incerteza paira sobre os mercados, influenciando as decisões de compra e venda de dólares.

Cenário Nacional: Fluxo de Venda de Moeda e Ativos Brasileiros

Por outro lado, no Brasil, o fluxo de venda de moeda em níveis mais altos contribuiu para a leve baixa do dólar. Ademais, o dia foi positivo para os ativos brasileiros, o que também exerceu pressão sobre a moeda americana.

Em outras palavras, a combinação de fatores externos e internos resultou em uma oscilação estreita do dólar, com uma leve tendência de baixa.

Cotação do Dólar em Detalhes

Abaixo, apresentamos um resumo das cotações do dólar em diferentes modalidades:

Modalidade Compra (R$) Venda (R$)
Dólar Comercial 5,801 5,801
Dólar Turismo 5,836 6,016

Observe que, a cotação do dólar turismo geralmente apresenta valores mais altos devido aos custos adicionais envolvidos nas transações.

Perspectivas Futuras: Quais os Próximos Passos para o Dólar?

Em suma, a cotação do dólar permanece suscetível a uma série de fatores, incluindo:

  • Desenvolvimentos nas tensões comerciais: Novas ameaças ou acordos podem gerar volatilidade no mercado cambial.
  • Decisões de política monetária: As taxas de juros e outras medidas adotadas pelos bancos centrais podem influenciar o fluxo de capitais e, consequentemente, a cotação do dólar.
  • Cenário político e econômico brasileiro: A estabilidade política e o desempenho da economia brasileira podem atrair ou afastar investidores estrangeiros, impactando a demanda por reais e dólares.

Portanto, é fundamental acompanhar de perto os acontecimentos nos cenários nacional e internacional para entender as possíveis tendências do dólar nos próximos meses.

Lista de Fatores que Influenciam o Dólar

  • Tensões comerciais entre EUA e outros países
  • Decisões de política monetária (taxas de juros)
  • Cenário político e econômico do Brasil
  • Fluxo de capitais estrangeiros
  • Crescimento econômico global

Planilha de Cotações do Dólar

Data Dólar Comercial (Compra/Venda) Dólar Turismo (Compra/Venda)
Hoje R$ 5,801 / R$ 5,801 R$ 5,836 / R$ 6,016
Ontem
Semana Passada

Em conclusão, a oscilação do dólar reflete a complexidade do cenário econômico global e a interdependência dos mercados financeiros. Acompanhar os fatores que influenciam a cotação da moeda americana é essencial para tomar decisões financeiras informadas.

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Tendência

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